Ibaneis revoga decreto que obrigava hospitais privados a cederem UTIs ao DF
Decisão foi tomada após reunião com hospitais particulares do DF e publicada em edição extra do Diário Oficial
atualizado
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O governador Ibaneis Rocha (MBD) decidiu revogar, nesta quinta-feira (9/7), o decreto em que promovia a requisição de 65 leitos de unidades de terapias intensivas (UTIs) de hospitais privados para a rede pública de Saúde. A mudança foi anunciada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
O novo texto, que anula a decisão anterior, foi publicado após uma reunião entre a Secretaria de Saúde e os hospitais particulares citados na decisão. Durante as tratativas ficou acordado que todos irão cooperar com a situação de pandemia no DF, disponibilizando leitos de UTI para a rede pública sem a necessidade de intervenção.
Força policial
O decreto anterior previa, inclusive, uso de força policial para evitar que proprietários de instituições privadas impeçam, de alguma forma, que a determinação seja cumprida.
Ao todo, oito hospitais privados precisariam disponibilizar 65 novos leitos. Eram eles: cinco leitos do Hospital Santa Marta; cinco do Hospital Santa Luzia; cinco do Hospital Santa Helena; cinco do Albert Sabin; cinco do Hospital Brasília; cinco do Anchieta; cinco do Hospital Águas Claras; e 30 leitos de UTI do Instituto do Coração.
Representantes de hospitais privados foram pegos de surpresa com a publicação do decreto, já que estava em curso uma negociação entre as partes, conforme mostrou a coluna Grande Angular nessa quarta-feira (8/7).
Leia a íntegra do decreto:
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