Ibaneis promete pagar pecúnias de 2016 a professores
Em encontro com Sinpro, governador prometeu fazer estudos para avaliar como fará o pagamento dos benefícios referentes a 2017 e 2018
atualizado
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Reivindicação antiga dos servidores aposentados da educação, a parcela da pecúnia de 2016 será paga em até 90 dias. É o que informou Rosilene Corrêa, uma das diretoras do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), após encontro na tarde desta terça-feira (12/2) com o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o secretário de Educação, Rafael Parente, no Palácio do Buriti.
A informação foi confirmada pela assessoria do governador. Rosilene disse que o Executivo local prometeu fazer estudos para avaliar como fará o pagamento dos benefícios referentes a 2017 e 2018. A cada mês, o GDF vinha desembolsando R$ 11 milhões para quem prefere converter a licença-prêmio em dinheiro.
Somente sobre 2016, o GDF deve cerca de R$ 300 milhões em pecúnias a cerca de 500 servidores da educação. “Uma insegurança da categoria era o tratamento que o novo governo daria a uma dívida deixada. O governador reafirmou o compromisso de reconhecer essa dívida, mas, além disso, é preciso pagar efetivamente”, destacou Rosilene Corrêa.
Outros pontos discutidos durante o encontro foram o reajuste e a atualização da tabela salarial; os auxílios saúde e alimentação; o plano de saúde e as nomeações.
Sobre o plano de saúde prometido pelo chefe do Palácio do Buriti durante a campanha, Rosilene disse que já há uma discussão para uma parceria com a Geap, mas ainda não há uma data definida para que as tratativas sejam concluídas.
Na reunião, o sindicato também fez questão de reforçar seu posicionamento contrário à militarização nas escolas. “O governador disse que irá manter os quatro colégios para uma avaliação, e nós nos colocamos à disposição para identificarmos outras. Temos os mesmos recursos humanos e financeiros e podemos mostrar que há outras formas de termos boas condições de trabalho”, assinalou a sindicalista.
A ideia, segundo o Sinpro, é mostrar para o GDF que há outras alternativas para chegar ao mesmo resultado da gestão compartilhada, mas sem intervenção da Polícia Militar nos colégios.