Ibaneis planeja lançamento de pacote para geração de empregos no DF
Durante a pandemia de Covid-19, Brasília sofre com aumento do desemprego e redução salarial, atingindo principalmente os mais pobres
atualizado
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Em postagem no Twitter, o governador Ibaneis Rocha (MDB) prometeu o lançamento de um pacote de ações para a geração de empregos, com atenção especial para segmentos do comércio e serviços. Nesta linha, o governo estuda injetar, pelo menos, R$ 368,1 milhões para o aquecimento da economia do Distrito Federal.
“Nesta semana, o@Gov_DF vai lançar um pacote para reduzir os danos da pandemia em diversos tipos de negócio e para manter empregos. Trago mais informações logo logo”, postou o governador, neste sábado (1º/5), Dia do Trabalhador.
Segundo o Ibaneis, o governo apostou na manutenção de obras e conseguiu criar 30 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, com juros baixos, o Banco de Brasília (BRB) emprestou R$ 5 bilhões para empreendedores.
“Sei que é um momento muito delicado por conta da crise gerada pela pandemia. Mas, neste #DiaDoTrabalhador, a mensagem que quero deixar é a de esperança porque estamos trabalhando muito para reacelerar a economia e gerar empregos”, afirmou Ibaneis.
O Secretário de Economia, André Clemente, trabalha nos ajustes finais do pacote. “O objetivo do governador Ibaneis Rocha é criar condições para gerar mais empregos por meio de incentivos aos empreendedores”, cravou Clemente.
Desemprego presente
Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (Ped-DF), realizada pela Codeplan e Dieese, a taxa de desemprego total cresceu de 18,6% para 19,5%, entre fevereiro e março de 2021.
No total do período, o contingente de desempregados foi estimado em 316 mil pessoas, 18 mil a mais que o observado no mês anterior.
Analisando os percentuais de acordo com a faixa de renda das regiões administrativas, as áreas mais pobres tiveram maior acréscimo no número de pessoas sem emprego.
Salários em baixa
Entre janeiro e fevereiro de 2021, diminuiu o rendimento médio real de ocupados (-5,8%), de assalariados (-5,8%) e dos trabalhadores autônomos (-3,1%), passaram a equivaler a R$ 3.681, R$ 4.144 e R$ 2.050, respectivamente.
Conforme a última edição da Ped-DF, entre os assalariados, a remuneração média no setor privado caiu -2,5% e no setor público teve retração de -6,1%.