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Ibaneis anuncia antecipação da dose de reforço de 5 para 4 meses no DF

Dose de reforço contra a Covid-19 será aplicada a partir desta terça-feira (21/12) a todos que tomaram a D2 há pelo menos 4 meses

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Governador Ibaneis Rocha de máscara
1 de 1 Governador Ibaneis Rocha de máscara - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) anunciou, nesta segunda-feira (20/12), que vai antecipar de 5 para 4 meses a aplicação de dose de reforço da vacina contra Covid-19 no DF. A decisão segue a orientação do Ministério da Saúde, que, no sábado (18/12), autorizou que o intervalo para a D3 fosse reduzido.

Queiroga anuncia redução do intervalo da 3ª dose de 5 para 4 meses

Ibaneis disse que, já a partir desta terça-feira (22/12), quem tomou a D2 há quatro meses pode procurar um posto de saúde para tomar o reforço. “Confira se você está no prazo e procure um dos nossos postos para se vacinar”, publicou o governador, no Twitter.

Para o governador, a antecipação da dose de reforço é fundamental para a retomada da normalidade. “Eu acho que vai ser muito importante para todos nós essa dose de reforço, porque vai garantir mais imunidade à nossa população. Então, nós estamos em momento de abertura do comércio, da indústria, de vários setores, inclusive o setor de shows e eventos. E a gente quer continuar exatamente isso: abrindo mais, mas com as pessoas estando em segurança”, pontuou.

Pelos cálculos do emedebista, o DF tem aproximadamente 1 milhão de doses em estoque. “Dá para começar a aplicação e aguardar a entrega normal, que vem sendo feita pelo Ministério da Saúde”, comentou.

Segundo a Secretaria de Saúde, o DF possui aproximadamente 1/3 das doses, considerado suficiente para iniciar a aplicação da D3. A estimativa é que com a redução do intervalo, 693.478 pessoas estejam aptas a complementar da imunização. Deste total, 274.060 pessoas já tomaram o reforço na imunização até 19 de dezembro.

Governo federal

De acordo com o ministro, o objetivo da medida é ampliar a proteção da população diante do avanço da variante Ômicron. “A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco”, escreveu nas redes sociais.

O anúncio ocorreu após a Câmara Técnica da Secretaria de Enfrentamento à Covid-19 do governo realizar um estudo sobre a modificação. Pesquisas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, separaram dois grupos que haviam recebido as duas doses da vacina contra a doença. Um de 18 a 60 anos e outro com maiores de 60 anos, em São Paulo e Salvador. A dose de reforço foi aplicada 28 dias depois.

Imunizantes da AstraZeneca, Janssen e Pfizer induziram anticorpos em adultos e idosos. Já a vacina Coronavac induziu anticorpos em adultos e em 2/3 dos idosos. O imunizante do Instituto Butantan aumentou os anticorpos em sete vezes; o da Janssen, 61; o da AstraZeneca, 85; e o da Pfizer, 175 vezes.

O resultado reforça a orientação do Ministério da Saúde no Plano Nacional de Imunização (PNI) para vacinação com dose de reforço da Pfizer.

Vacinação infantil

Mais cedo, também no sábado, Queiroga também anunciou que o governo federal decidirá sobre a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos em 5 de janeiro. Segundo ele, no dia 4 do mesmo mês, será realizada uma audiência pública para discutir o assunto.

Acompanhado do advogado-geral da União, Bruno Bianco, Queiroga disse que a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 vai divulgar um documento técnico sobre o assunto em 22 de dezembro. A partir disso, a secretaria do Ministério da Saúde colocará a documentação para consulta pública.

“É um tema sensível que suscita o interesse da sociedade brasileira como um todo, porque as crianças são o nosso futuro. Temos que dedicar a elas todo o nosso respeito e a nossa atenção”, disse Queiroga. “Todas as faixas etárias que serão incluídas no PNI serão contempladas com a vacina e elas estarão disponíveis de maneira célere”, completou.

Na noite dessa sexta-feira (17/12), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para o governo federal se manifestar sobre eventual atualização do Programa Nacional de Imunizações (PNI) com a inclusão da vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19.

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