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Hran tem terceiro diretor desde início da crise do coronavírus

O médico Ulysses Rodrigues de Castro teve o nome confirmado no cargo em edição extra do Diário Oficial do DF

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Pronto Socorro do Hran
1 de 1 Pronto Socorro do Hran - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A direção do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade de referência no combate ao novo coronavírus no Distrito Federal, passou por três mudanças desde o início da crise. Em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF), na noite de quarta-feira (18/03), foi confirmado o nome do médico Ulysses Rodrigues de Castro no cargo.

No dia 12 de março (quinta-feira da semana passada), Leonardo Sousa Ramos pediu exoneração. Assumiu, então,  Fabiana Loureiro Binda do Vale. Ela ficou até a última terça-feira (17/03), quando também foi exonerada e, interinamente, Christie de Freitas Queiroz Berberian Trentini ficou com o cargo de diretora do Hran.

Porém, na noite de quarta (18/03), essa decisão foi tornada sem efeito e o nome de Ulysses Rodrigues acabou confirmado.

Desde antes da entrada de Leonardo, o Hran recebia reclamações de usuários e funcionários. Um dos motivos era o ar-condicionado que não funcionava. Com o início dos atendimentos de casos de coronavírus na unidade, outras denúncias apareceram.

No início desta semana, servidores públicos denunciaram práticas perigosas. Segundo trabalhadores, funcionários deixam o hospital e fazem refeições com roupas privativas e máscaras para tratamento. Ou seja, geram risco de contaminação.

O Metrópoles recebeu imagens de membros do quadro de pessoal do Hran desrespeitando os protocolos de segurança. Veja:

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Funcionários deixam Hran com roupas restritas. Segundo servidores, faltam máscaras e álcool em gel
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Segundo servidores, protocolos de segurança não estão sendo cumpridos no Hran

Material cedido ao Metrópoles
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Funcionários deixam Hran com roupas restritas. Segundo servidores, faltam máscaras e álcool em gel

Material cedido ao Metrópoles

Segundo os servidores, faltam equipamentos de proteção e prevenção na unidade. Além do risco de desabastecimento de máscaras, regularmente falta álcool em gel para a assepsia das mãos, medida fundamental para a prevenção da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O que diz a secretaria

A Secretaria de Saúde do DF confirmou a preocupação com o deslocamento indevido de pessoal com roupas e máscaras. Também negou a acomodação de pacientes com suspeita de coronavírus perto do centro cirúrgico. E enfatizou que as cirurgias eletivas e consultas ambulatoriais estão suspensas a partir desta quarta-feira.

“Quanto à circulação de servidores, estudantes e residentes com roupas privativas em áreas externas, há treinamento constante pelo Núcleo de Combate à Infecção Hospitalar orientando que isso não aconteça. As medidas estão sendo tomadas para evitar essa prática”, afirmou em nota.

O GDF negou o desabastecimento de insumos de proteção, incluindo álcool em gel. “A pasta pede aos usuários que utilizem de forma consciente o álcool gel disponível nas unidades de saúde e evitem o desperdício ou a retirada das embalagens dos dispensers“, argumentou.

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