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Hospital público do DF tem sete servidores afastados por Covid-19

Sindicato dos Médicos do DF, no entanto, contabiliza número maior que o dobro do informado pela Secretaria de Saúde

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
hospital da região leste, hospital do paranoá
1 de 1 hospital da região leste, hospital do paranoá - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Sete servidores do pronto-socorro do Hospital da Região Leste, no Paranoá, estão afastados para cumprir protocolos de isolamento em função da Covid-19. Segundo a Secretaria de Saúde, são cinco técnicos de enfermagem, um enfermeiro e um fisioterapeuta cumprindo quarentena.

Cinco desses sete já testaram positivo para Covid-19 e cumprem isolamento em casa. Um outro servidor teve resultado negativo, mas segue afastado, enquanto ainda há um outro em isolamento, aguardando o resultado do exame.

De acordo com a pasta, foram adotadas uma série de medidas com vistas a reforçar os cuidados com os servidores. “Foi enfatizado que todo servidor que apresentar quadro respiratório agudo (febre, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos) deve se afastar do trabalho logo no início dos sintomas e só retornar depois de descartado o diagnóstico de Covid”, diz a nota.

Para todos os casos positivos, o sequenciamento genômico ainda tem sido feito para que haja a identificação das variantes do vírus.

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Sindicato contabiliza número maior

Em contato com a reportagem, o Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF) informou que o número de infectados é maior que o dobro do passado pela Secretaria de Saúde.

Na conta da entidade, são 18 servidores no HRL com Covid-19 e outros cinco casos ainda suspeitos. “Os principais problemas que estamos tendo é falta de EPIs [equipamento de proteção individual] e a demora no início da aplicação da dose de reforço nos servidores”, explica o presidente do SindMédico, Gutemberg Fialho.

Ele diz que já se reuniu com a Secretaria de Saúde para cobrar a resolução desses problemas. “Todos foram vacinados lá em março, a efetividade da imunização vem caindo e o reforço não é aplicado. Isso é ruim para a população, que vai passar a sofrer com a falta de atendimento”, lamenta.

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