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Hospital do DF faz cirurgia inédita de enxerto para ajudar a cicatrização

Procedimento ocorreu na unidade do Paranoá, nesta sexta-feira (11/12), em paciente que sofreu acidente de motocicleta

atualizado

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Divulgação/SES
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1 de 1 cirurgia - Foto: Divulgação/SES

Uma paciente de 24 anos internada no Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, passou, nesta sexta-feira (11/12), pela primeira cirurgia da unidade com uma técnica de enxerto de células regenerativas e tecido adiposo. O objetivo do procedimento é recuperar lesões graves que ela teve na perna após um acidente de moto.

Foram necessárias quatro horas para que tudo corresse como o planejado. Os equipamentos e kits descartáveis foram doados pela empresa DMC, e o material, trazido de Goiânia. Foi utilizada a técnica One Step, que utiliza uma nova tecnologia a laser capaz de retirar do corpo, além do tecido adiposo, células totipotentes, conhecidas pelo alto poder regenerativo em tecidos e órgãos lesados.

O cirurgião responsável pelo procedimento, Ely José de Aguiar, conta que, ao extrair a gordura do abdômen da paciente, o material passou por um processo de centrifugação para separá-lo dessas células. Assim que elas foram enxertadas na ferida, o tecido adiposo formado pela gordura estimulada pelo laser foi colocado na pele. “É o que se tem de mais moderno nessa área de reconstrução de feridas complexas, com uma técnica altamente avançada, que foi feita em poucos locais do Brasil”, conta.

Depois do grave acidente de moto que a paciente sofreu em setembro, ela chegou a correr o risco de ter uma das pernas amputadas. Com a cirurgia de enxerto de células totipotentes, é esperada, agora, a reconstrução do tecido, assim como a recuperação da parte funcional da perna.

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Foi utilizada uma técnica inovadora
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Cirurgia ocorreu no HRL

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Foi utilizada uma técnica inovadora

Divulgação/SES
Facilidade

Essa técnica também apresenta vantagens em termos de facilidade de obtenção, abundância e viabilidade em comparação a outros tipos de células regenerativas adultas, que são retiradas da gordura do próprio paciente. O procedimento é menos invasivo do que quando se removem células da medula óssea.

Em geral, cirurgias desse porte geram inchaços, manchas roxas e precisam de tempo de recuperação que pode durar até mais de um mês. Contudo, a expectativa da equipe cirúrgica do HRL é de que a paciente se recupere nos próximos cinco dias, caso não tenha nenhuma complicação clínica.

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