Hospital de Campanha do Mané Garrincha será desativado no dia 20, diz Saúde
Medida acontece em virtude da queda no número de ocupação das unidades de tratamento intensivo no Distrito Federal
atualizado
Compartilhar notícia
Cinco meses se passaram desde que o Hospital de Campanha do Mané Garrincha (HCMG) recebeu os primeiros pacientes infectados pelo novo coronavírus no Distrito Federal, no dia 22 de maio. Agora, com as vagas no número de leitos de tratamento intensivo controlado, e o contrato de gestão próximo do fim, a Secretaria de Saúde esclarece que não vê necessidade de renovação.
Desta forma, a promessa é que a unidade seja desativada até o próximo dia 20 de outubro. No período em que esteve em funcionamento, o hospital contou com 173 leitos de enfermaria, 20 de suporte avançado e quatro de emergência.
“A taxa de ocupação de todos os leitos para a Covid-19 é, nesta quinta-feira (8/10), de 63%. Ou seja, existem 164 leitos vagos em toda a rede pública do DF para o coronavírus”, informa a pasta.
Em nota, a secretaria comunica que a desativação no Mané Garrincha não vai impactar a lotação das demais unidades que atendem casos de Covid-19.
“Estamos em tendência de queda do número de casos. Há, portanto, leitos vagos na rede que podem absorver a atual demanda, que será regulada por meio do Complexo Regulador da Secretaria de Saúde. Nenhum paciente ficará sem leito”, afirma.
O contrato com a empresa Contarpp Engenharia foi assinado no dia 10 de abril de 2020. Nele, está previsto que os serviços de manutenção se encerrariam no dia 6 de outubro de 2020. A SES prorrogou por mais 30 dias para fazer a desmobilização.
Desempenho
No período em que esteve em funcionamento, o Hospital de Campanha do Mané Garrincha concedeu alta a 1.755 pessoas. As altas eram realizadas diariamente, às 13h30 e às 16h30.
Por outro lado, 30 óbitos foram registrados, enquanto ainda 38 pacientes estão internados e aguardam liberação.
“A estrutura do Hospital faz parte do espaço administrado pela Arena Brasília. Os equipamentos serão incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde e poderão ser distribuídos às unidades de saúde, de acordo com a necessidade”, finaliza a pasta em comunicado.