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Hospital de campanha contra dengue começa a funcionar nesta segunda

Instalada ao lado da UPA I de Ceilândia, o hospital ajudará a ampliar o acesso ao atendimento médico aos pacientes com a doença

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Mosquito Aedes aegypti
1 de 1 Mosquito Aedes aegypti - Foto: Getty imagens

O Hospital de Campanha (HCAMP) da Força Aérea Brasileira (FAB) começará a funcionar a partir desta segunda-feira (5/2). A unidade será estacionada ao lado da UPA I de Ceilândia, no setor P Norte.

Montado em tempo recorde, a estrutura foi levantada com o objetivo de auxiliar o Governo do Distrito Federal (GDF) no combate à dengue.  Segundo a pasta, a iniciativa ajudará a ampliar o acesso ao atendimento médico aos pacientes com a doença.

A mobilização para a montagem do hospital teve início na sexta-feira (2/2). No mesmo dia, a aeronave KC-390 Millennium, da FAB, também realizou o transporte de insumos e de militares para viabilizar o funcionamento da unidade.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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O hospital terá 60 leitos para atender pacientes 24 horas por dia. Ao todo, 29 militares profissionais de saúde vão atuar na unidade, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e de laboratório.

Com a estimativa de atender 600 pessoas por dia, a estrutura é modular, com sete células onde funcionam áreas para acolhimento, consultas e laboratório, entre outras.

O HCAMP tem, ainda, um centro de emergência, interligado por dois túneis. Um se comunica com a tenda de laboratório, onde serão feitos a coleta e os exames para diagnóstico de dengue, assim como acompanhamento do tratamento. O outro levará ao espaço de hidratação, que tem dois setores separados – pediátrico e adulto.  A triagem também será realizada no local.

De acordo com o mais recente informe epidemiológico de dengue, desde o início do ano, foram 29,5 mil casos de dengue notificados na capital federal. As regiões de Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol concentram a maior parte dos episódios, com 8.896 notificados.

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