metropoles.com

Hospitais ficarão sem limpeza e sem segurança por falta de pagamento

Cerca de 2,2 mil vigilantes do DF estão com salários atrasados. As empresas responsáveis pelo serviço afirmam não ter recebido o repasse de verbas do Governo do Distrito Federal. Os empregados da limpeza optaram pela greve nesta segunda-feira (11/7)

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Daniel Ferreira/Metrópoles
Greve na saúde – Brasília(DF), 14/10/2015
1 de 1 Greve na saúde – Brasília(DF), 14/10/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Enquanto os servidores públicos do DF articulam para outubro uma onda de greves caso não recebam o reajuste prometido pelo Executivo, os trabalhadores terceirizados que prestam serviços ao governo local decidiram cruzar os braços. Os 2,5 mil auxiliares de serviços gerais na limpeza e conservação dos hospitais, postos de saúde e escolas públicas do Distrito Federal iniciaram paralisação nesta segunda-feira (11/7) e os vigilantes das unidades de saúde ameaçam parar na quarta-feira (13/7).

Com salários atrasados, os 2,2 mil trabalhadores que fazem a segurança dos hospitais regionais de Brazlândia, de Ceilândia, de Taguatinga, de Samambaia, do Gama, do Guará, de Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil e de todas as unidades de pronto-atendimento do DF (UPAS), devem suspender o expediente a partir de quarta. Os vencimentos deveriam ter sido depositados na conta dos vigias em 6 de julho, última quarta-feira, mas o repasse não ocorreu.

Os vigilantes são vinculados às empresas Brasília Segurança e Ipanema. Elas alegam que o Governo do Distrito Federal não fez o depósito para a realização dos pagamentos. “Se os salários não forem pagos, entraremos em greve. Os vigilantes são responsáveis por controlar a entrada e a saída dos hospitais; por zelar pelo patrimônio e integridade física das pessoas, mas sem pagamento não dá”, afirmou o diretor do Sindicato dos Vigilantes Gilmar Rodrigues.

A entidade encaminhou um ofício à Superintendência Regional de Trabalho e Emprego avisando sobre a situação e a possibilidade de greve. Assim, cumpre uma exigência legal de informar, com 72 horas de antecedência, a intenção de paralisar os serviços.

Depois que a matéria foi publicada, a Secretaria de Saúde informou que “desde a última semana tem dialogado com as empresas prestadoras dos serviços de vigilância e limpeza no sentido de evitar a interrupção das atividades. Para honrar com seus compromissos, foi descontingenciado R$ 11 milhões e se aguarda mais R$ 22 milhões que serão destinados ao pagamento dos valores referentes às notas de dois meses de serviço”, diz o documento.

Sem limpeza
O atraso nos salários e no vale-transporte do mês de junho foi o que motivou a paralisação dos serviços de limpeza e conservação em hospitais, postos de saúde e escolas públicas do Distrito Federal. Todos são empregados das empresas Apecê, Juiz de Fora, Dinâmica, Servegel e Ipanema, contratadas pelo GDF, e iniciaram greve na manhã desta segunda (11). Caso os vencimentos e benefícios não sejam quitados até terça-feira (12), o Sindiserviços-DF, entidade que representa os trabalhadores terceirizados no DF, promete fazer um protesto na Praça do Buriti pela manhã.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o serviço de limpeza permanece sendo executado com efetivo mínimo nas unidades de Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Guará e no Hospital Materno Infantil de Brasília. 

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?