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Hospitais do DF só usarão vacina de Oxford após fim do primeiro estoque

De acordo com a Secretaria de Saúde, os imunizantes da AstraZeneca serão enviados às unidades conforme a primeira remessa for acabando

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
Vacina contra o coronavírus
1 de 1 Vacina contra o coronavírus - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

As unidades de saúde do Distrito Federal que aplicam vacinas contra a Covid-19 só vão receber o imunizante da Oxford/AstraZeneca após o fim do estoque atual da Coronavac. De acordo com a Secretaria de Saúde, a vacinação ainda segue com as doses da primeira remessa, que chegou ao DF na semana passada. Após o uso completo desse lote, serão aplicadas as 19 mil doses da Coronavac, recebidas nesta segunda-feira (25/1), e as 41,5 mil da vacina de Oxford, que chegaram no domingo (24/1).

Na manhã desta terça-feira (26/1), os novos lotes recebidos – dos dois imunizantes – começaram a ser distribuídos para as Redes de Frio Regionais. “Conforme os estoques nas unidades forem acabando, elas poderão ser abastecidas por sua própria região com as novas doses, tanto da AstraZeneca quanto da Coronavac”, assinalou a pasta.

Questionada, porém, sobre detalhes dessa distribuição, quantas doses de cada imunizante ficarão em cada Rede Regional e quais os critérios para definir quem receberá cada tipo de vacina, a secretaria informou apenas que o profissional vacinado não poderá escolher entre a Coronavac e a Oxford/AstraZeneca.

Intervalo entre as doses

Os dois imunizantes têm intervalos diferentes para aplicação da segunda dose. Enquanto a Coronavac, produzida por meio de uma parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, tem intervalo entre duas e quatro semanas, a vacina de Oxford, produzida na Índia, oferece melhor eficácia quando a segunda dose é realizada após 12 semanas da primeira.

Dessa forma, uma vez que terá tempo de receber novas doses até a segunda aplicação, a secretaria usará o lote completo da AstraZeneca neste primeiro momento, vacinando 41,5 mil pessoas.

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Objetivo é evitar aglomerações
Segundo a Secretaria de Saúde, todos os profissionais que atuam na linha de frente de combate à Covid-19 já estão sendo vacinados
Lídia Rodrigues foi a primeira vacinada no DF
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Hospitais do DF só usarão vacina de Oxford após fim do estoque atual

Universidade de Oxford/Divulgação
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Objetivo é evitar aglomerações

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Segundo a Secretaria de Saúde, todos os profissionais que atuam na linha de frente de combate à Covid-19 já estão sendo vacinados

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Lídia Rodrigues foi a primeira vacinada no DF

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Ampliação do público-alvo

Começa, nesta terça, a vacinação de uma nova gama de profissionais de saúde no Distrito Federal. Agora, além daqueles na linha de frente, serão contemplados todos os trabalhadores da área que estão na ativa na rede pública e nos hospitais da rede privada. A estratégia foi definida em reunião do Comitê de Vacinação Covid-19 da Secretaria de Saúde, nessa segunda (25/1).

Segundo a pasta, porém, os estudantes da área de saúde – de cursos como medicina, enfermagem e odontologia, por exemplo – que estiverem estagiando em hospitais, ainda não podem ser vacinados. A secretaria também não apontou previsão de quando esse grupo deve ser inserido no plano de imunização local.

De acordo com o secretário de Saúde Osnei Okumoto, na próxima etapa, com a chegada de mais doses, serão contemplados idosos acima de 80 anos. Agora, idosos e pessoas com deficiência institucionalizadas, assim como os indígenas, continuarão sendo vacinados de forma volante. As equipes de saúde vão até esses públicos para aplicar as doses.

Em uma circular na qual a secretaria definiu as diretrizes da inclusão desses profissionais, consta que fazem parte do público-alvo, agora, todos os citados a seguir:

  • Trabalhadores de saúde da Rede SES/DF de todos os níveis de atenção à saúde, bem como do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges/DF), Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (Samu), da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e da Administração Central (ADMC);
  • Trabalhadores dos hospitais privados, conveniados, filantrópicos, universitário e militares;
  • Trabalhadores dos serviços de Atenção Pré-Hospitalar (APH): Resgatistas do Corpo de Bombeiros Militar e outras instituições privadas que prestam APH;
  • Trabalhadores da saúde que serão vacinadores;
  • Idosos maiores de 60 anos que vivem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (Ilpi) e os colaboradores das instituições;
  • Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência residentes em residências inclusivas (institucionalizadas) e os colaboradores das instituições;
  • Pacientes em AD2 e AD3 internação domiciliar, além de um cuidador familiar por paciente;
  • Pacientes em SAD-AC de internação domiciliar;
  • População indígena que reside em terras indígenas.

Não estão inseridos nesta fase da campanha outros serviços do setor privado, além dos hospitais. A pasta esclarece que “todos os trabalhadores de saúde serão contemplados com a vacinação, entretanto, a ampliação da cobertura desse público será gradativa, conforme a disponibilidade de vacinas pelo Ministério da Saúde”.

A vacinação dos profissionais de saúde das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) deverá ser realizada mediante lista nominal aos Núcleos de Vigilância Epidemiológica e Imunização (NVEPI), os quais estão hierarquicamente subordinados às Diretorias Regionais de Atenção Primária à Saúde (Diraps). Elas devem controlar, supervisionar e organizar a vacinação in loco de acordo com cronograma específico.

A vacinação contra o novo coronavírus no DF teve início no dia 19 deste mês. Até a noite de segunda-feira (25/1), haviam sido aplicadas 18.522 doses.

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