metropoles.com

Horário de verão gera economia de 2,7% no Distrito Federal

À zero hora do próximo domingo (17) os relógios deverão ser adiantados em uma hora

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
ANDRE BORGES/AGÊNCIA BRASÍLIA
ANDRE BORGES/AGÊNCIA BRASÍLIA
1 de 1 ANDRE BORGES/AGÊNCIA BRASÍLIA - Foto: ANDRE BORGES/AGÊNCIA BRASÍLIA

O horário de verão termina no próximo domingo (17), à zero hora. Odiado por alguns e amado por outros, ele é utilizado para gerar uma redução de consumo de energia – que, no caso do DF, chegou à média de 2,7% no horário de ponta do sistema.

De acordo com a Companhia Energética de Brasília (CEB), o valor verificado foi maior que o previsto, já que a estimativa era de 2.2%. Dados demonstram que a demanda máxima registrada em outubro de 2018, antes do início do programa, foi em torno de 1.115MW. Já durante o período de vigência do horário de verão, o consumo ficou em 1.085MW.

A diferença, situa a companhia, representa um alívio no carregamento do sistema correspondente às cargas da região do Guará. Mas a principal vantagem do programa, lembra o diretor de distribuição da CEB, Dalmo Rebello, é reduzir o gasto de energia no horário de pico.

“O menor horário de consumo de energia é durante a madrugada”, explica. “Quando o dia amanhece, inicia o gasto. Isso resulta em uma curva de aumento. Aqui em Brasília, no período da tarde há um consumo grande. No final da tarde, ele começa a cair. Mas temos um horário de ponta tradicional, que é entre as 19h e as 21h, quando as pessoas estão chegando a suas residências e ligam as luzes e aparelhos”.

Redução natural
O diretor esclarece que o maior vilão do consumo é o chuveiro. No DF, as residências representam 50% do gasto de energia fornecida pela CEB. “Durante o horário de verão, a ideia é quando as pessoas chegarem em casa o dia estar claro ainda”, ilustra. “Não precisam ligar as luzes, então há uma redução natural nesse horário de ponta, pelo melhor aproveitamento da luz do dia.”

Dalmo Rebello destaca que o consumo de energia das residências em Brasília é o maior do país. “Em função da renda per capita ser grande, as pessoas têm muito ar-condicionado, televisão, freezer e outros equipamentos que aumentam esse consumo”.

Além disso, a defasagem do horário de verão evita sobrecargas no sistema. “Se não houvesse esse programa, teríamos que evitar essa sobrecarga aumentando a capacidade do sistema, e isso precisaria de investimentos, gerando custos”, contabiliza o diretor. “Todo o setor elétrico teria que estar dimensionado com uma capacidade maior para atender à demanda. As usinas geradoras teriam que gerar mais. As linhas de transmissão e as distribuidoras teriam que ter uma capacidade maior. ”

No Brasil, além de vigorar no Distrito Federal, o horário de verão é adotado por dez estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. Neste ano, o programa teve início à zero hora de do dia 4 de novembro de 2018.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?