Homem que teve mão decepada por criminoso: “Ainda tentou me atropelar”
O PM Leandro Percivalli precisou amputar a mão esquerda após o ataque. Ele foi atacado após tentar impedir que homem agredisse uma mulher
atualizado
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O homem que teve a mão decepada por um agressor no Distrito Federal relatou ao Metrópoles os momentos antes e depois do ataque. Policial militar reformado de São Paulo, Leandro Percivalli, 37 anos, afirma que, depois de ter o membro decepado, o criminoso, identificado como Matheus (foto em destaque) ainda tentou atropelá-lo.
Como revelou o Metrópoles, o caso ocorreu na 905 Norte na madrugada deste sábado (2/7). Leandro conta que ainda não sabe o sobrenome do suspeito, que é procurado pelas autoridades.
Segundo o PM, a namorada, Lívia Oliveira, 32, o acordou por volta da 1h. Havia gritos na casa ao lado. “Ele gritava que ia matar a mulher. Eu levantei na intenção de apaziguar a situação e ajudar. Foi tudo muito rápido. Com um golpe só ele acertou minha mão com um facão e a decepou”, lembra Leandro.
“Depois, ele continuou vindo atrás de mim, tentou me atropelar, mas, no fim, fugiu com a mulher que ele estava ameaçando minutos antes. Eu não vi que ele estava com um facão na mão quando sai de casa”, comenta Leandro.
O casal não conhece o agressor. O policial diz que o imóvel ao lado pertence aos pais do homem, que deveria estar passando uma temporada no local.
Veja o momento do ocorrido:
Socorro
O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) foi acionado para socorrer Leandro. Segundo a corporação, o ferimento dele era grave.
Ele foi levado, ainda consciente, ao Hospital de Base de Brasília. Na unidade, Leandro passou por uma cirurgia e amputou a mão.
Ele segue em observação na unidade hospitalar, mas está orientado e estável. “Agora, é pensar na vida daqui pra frente. Refazer a vida”, comenta.
Buscas
Leandro e Lívia ainda não conseguiram abrir um boletim de ocorrência na Polícia Civil do DF (PCDF). Porém, afirmam que a PMDF foi acionada e está em busca do casal.
“O interessante é que ele seja capturado. Uma pessoa dessa não pode viver em sociedade”, comenta Leandro. O PM reformado estava em Brasília há quatro meses.
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