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Homem que sobreviveu a incêndio em apartamento no Entorno recebe alta

Renan Vieira foi liberado Hospital Regional da Asa Norte nesta quinta-feira (29/8). Apesar das queimaduras, ele está bem

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1 de 1 familia-incendio00-compressed - Foto: Reprodução/redes sociais

O profissional de impermeabilização, identificado como Renan Vieira, que também foi vítima do incêndio que matou uma família em Valparaíso de Goiás, recebeu alta do hospital. Ele estava internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e deixou a unidade de saúde na manhã desta quinta-feira (29/8).

incêndio que resultou na morte de Graciane Rosa, 25 anos, Luiz Evaldo, 38, de um bebê recém-nascido  pode ter sido causado por um acidente durante o trabalho de impermeabilização de sofá na casa das vítimas, segundo a Polícia Científica de Goiás.

Além da família e de Renan, a mãe de Graciane, Maria das Graças Oliveira, sofreu queimaduras em 30% do corpo. Ela segue internada no Hran, mas não corre risco de morte.

Segundo testemunhas, enquanto Graciane e Luiz tentavam respirar pela janela do imóvel, o filho recém-nascido do casal, Leonardo, de pouco mais de 1 mês, teria escapado dos braços da mãe, que, no ímpeto de salvá-lo, projetou-se para a frente. Nesse momento, o pai da criança fez o mesmo movimento, também na tentativa de socorrer a família, quando os três despencaram do sétimo andar. A tragédia aconteceu na manhã dessa terça-feira (27/8).

“Eles tentavam respirar ar puro enquanto os bombeiros combatiam [o incêndio]. O bebê, então, escapou da mão da mãe; a mãe tentou buscar o bebê; o pai tentou buscar a mãe; e os três foram projetados para fora do apartamento”, detalhou o síndico do condomínio, Anderson Oliveira. “Não houve suicídio. Ninguém se jogou no desespero, embora a situação fosse desesperadora. Foi um ato da mãe tentando salvar o pequeno.”

Apesar das suspeitas da polícia, o motivo do acidente ainda não foi confirmado por meio de laudo pericial, que deve ficar pronto em 10 dias.

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Investigação

Acompanhando as investigações e representando a família de Luiz, o advogado Paulo Henrique Santos disse que os familiares ainda não descartam outras hipóteses sobre as causas do incêndio.

“O trabalhador autônomo, que era conhecido da vítima e que foi realizar o serviço de impermeabilização do sofá, informou [aos bombeiros] que o produto era à base de água. E ainda tinha um serviço de manutenção elétrica sendo realizado próximo à unidade, e a questão de vazamento de gás. Então é um misto de problemas que precisam ser averiguados”, afirmou o advogado.

O síndico Anderson Oliveira, por sua vez, informou que a administração tomará medidas mais rígidas quanto à realização de serviços do tipo nas unidades.

Ele disse ainda que o bloco onde fica o apartamento do casal não sofreu danos estruturais, e que 64 das 88 unidades já foram liberadas.

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