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Homem que matou por ciúmes e deu golpe de R$ 8,5 milhões é preso no DF

Cleciano Ribeiro Leles estava foragido desde a condenação, em 2015, pelo homicídio do namorado da ex. A PCDF o encontrou em Vicente Pires

atualizado

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Investigadores da Divisão de Inteligência Policial (Dipol) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prenderam um homem condenado por homicídio cometido em 2001. Cleciano Ribeiro Leles, 45 anos, também é investigado por liderar uma organização criminosa que deu um prejuízo de R$ 8,5 milhões ao banco Sicoob, por meio de golpes praticados contra a instituição financeira. O mandado de prisão foi cumprido pelos agentes em Vicente Pires, na tarde desta quinta-feira (06/06/2019).

Em depoimento ao delegado Ataliba Neto, chefe adjunto da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), Cleciano confessou o homicídio. Ele disse que agiu por ciúmes e matou o homem com quem sua ex-namorada se relacionava à época. Na data do crime, tanto o assassino quanto a vítima tinham 26 anos. O suspeito respondeu ao processo em liberdade, foi condenado a 14 anos e 4 meses de prisão, em 2015, mas nunca se apresentou à Justiça após a publicação da sentença.

Cleciano, então, passou a se identificar como Cristiano Matosinho e confeccionou uma identidade falsa com esse nome (veja abaixo). Ele usou o documento adulterado para se manter livre, abrir contas e empresas, muitas delas fantasmas, para aplicar os golpes.

PCDF

“As investigações começaram no ano passado e , ao todo, são 19 investigados. Entre eles, dois funcionários do banco teriam ajudado nas transações financeiras. Familiares e laranjas dessas empresas também são acusados de participar da organização criminosa. Cleciano, com certeza, apostava na impunidade e contava com a prescrição da condenação”, disse Ataliba Neto.

Golpes

Os estelionatos eram praticados, principalmente, em agências da Sicoob em Ceilândia e Taguatinga. As apurações da PCDF, agora, tentam esclarecer o papel de cada membro da organização e descobrir o que fizeram com o dinheiro desviado.

“Quando ele foi preso, tentou se apresentar como um homem humilde e disse que tirava leite de vaca, o que é mentira porque ele tem carro importado e, provavelmente, levava uma vida muito confortável”, pontuou o delegado.

Além da condenação a 14 anos de prisão, Cleciano pode ser sentenciado a muito mais tempo de cadeia. Ele responde por estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa. “Somadas, as penas podem passar de 20 anos”, estimou Ataliba Neto.

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