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Homem que matou mulher trans estrangulada é condenado a 20 anos

Caso ocorreu em 2022, em São Sebastião. Adriano Soares Ferreira foi condenado a 20 anos de prisão por matar uma mulher transexual

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida da Bandeira trans - Foto: Getty

O Tribunal do Júri de São Sebastião condenou Adriano Soares Ferreira pelo assassinato de uma mulher transexual. O crime ocorreu em junho de 2022, no bairro Vila Nova, em São Sebastião. A mulher, identificada como “Lu”, foi encontrada amarrada em cima da cama.

O julgamento de Adriano ocorreu nesta quinta-feira (29/2). Ele foi condenado a 20 anos, sete meses e 10 dias de prisão, em regime inicial fechado, pela prática de homicídio duplamente qualificado e furto.

De acordo com o processo, a vítima e Adriano “constantemente” se encontravam no lava jato em que ele trabalhava e “mantinham relação próxima”.

No dia do crime, Adriano foi à casa da mulher e, por motivação desconhecida, a matou. Em seguida, ele levou o carro, o aparelho celular e eletrodomésticos da vítima.

No entendimento do juiz presidente do Júri, o crime foi praticado com abuso de confiança, pois o acusado aproveitou a relação próxima que mantinha com a vítima, a ponto de ser acolhido no interior da residência dela. O magistrado ainda ressaltou que o caso exige maior resposta penal, tendo em vista a gravidades do fato, além do réu ser reincidente.

Adriano respondeu ao processo preso e não poderá recorrer em liberdade. “Mantenho a decisão que decretou a prisão preventiva do acusado por seus próprios fundamentos, agora reforçados pela condenação dele pelo Conselho de Sentença, que possui soberania nos seus julgamentos”, disse o juiz.

Relembre o caso

Na época do crime, a coluna Na Mira, do Metrópoles, apurou que a vítima estava de bruços na cama, com as mãos amarradas. Ela teria morrido estrangulada com as próprias roupas. Algumas peças foram localizadas enroladas em volta do pescoço dela.

Além da porta ter sido encontrada aberta, não havia sinais de luta dentro do imóvel. O celular de Lu foi encontrado por um catador de material recicláveis. O aparelho foi levado pelo homem até a delegacia após atender a ligações de amigas da vítima que estavam preocupadas.

 

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