Homem que matou jovem em matagal no DF é condenado a 17 anos de prisão
Elton Freitas deve cumprir pena por morte de Lucas Matheus Silva. Comparsa dele já havia sido condenado a 15 anos no mês passado
atualizado
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O Tribunal do Júri do Paranoá condenou o segundo envolvido na morte a facadas do jovem portador de deficiência mental Lucas Matheus Machado da Silva, 20 anos. Elton Henrique Souza Freitas deve cumprir 17 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado pelo motivo torpe e dissimulação, além de corrupção de menor.
Conforme noticiou o Metrópoles em maio de 2019, o rapaz foi dado como desaparecido e teve o corpo encontrado dois dias depois, em um matagal a 100 metros de uma parada de ônibus, na região conhecida como “Subida da Água de Coco”, no Paranoá.
Segundo a investigação, Elton, Roberto Conceição Nascimento e uma adolescente teriam matado Lucas porque o jovem ligou para a garota e teria se masturbado para que ela ouvisse. Ela relatou ter deixado o telefone no viva-voz, e tudo teria sido acompanhado pelos dois.
Para concretizar o crime, a adolescente atraiu Lucas para um local ermo, onde os três o agrediram, torturaram e mataram a golpes de faca.
De acordo com o Ministério Público, o crime se deu por motivo torpe, na medida em que a vítima insistia em ter um relacionamento amoroso com a adolescente, e mediante dissimulação, pois foi atraída ao local do crime acreditando que teria um encontro amoroso com ela.
Em plenário, os jurados acolheram a tese acusatória e condenaram o réu. Assim, o juiz sentenciou o acusado à pena de 17 anos de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado.
O comparsa Roberto foi condenado em julgamento realizado no último dia 11 de maio. A pena foi de 15 anos de prisão, em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado e corrupção de menor.