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Homem que matou a ex após atropelá-la 3 vezes vira réu por feminicídio

Wallison Felipe de Oliveira é acusado de matar a ex-companheira Juliana Barboza Soares três vezes. A vítima morreu na hora

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles (@hugobarretophoto)
Wallisson atropelou e matou ex
1 de 1 Wallisson atropelou e matou ex - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles (@hugobarretophoto)

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aceitou a denúncia contra Wallison Felipe de Oliveira, 29 anos (foto em destaque). Com a decisão, Wallison, que atropelou e matou a ex-companheira Juliana Barboza Soares, 34, se torna réu e responderá por homicídio qualificado e feminicídio.

Ao cometer o crime, Wallison também atropelou a mãe e a filha de Juliana, que, apesar de diversos ferimentos, sobreviveram. Por esses atos, ele também responderá por duas tentativas de homicídio. A denúncia foi aceita nesta quarta-feira (11/9).

A juíza Maura de Nazareth entendeu que a acusação apresentada pelo MPDFT tem “exposição satisfatória dos fatos típicos atribuídos ao denunciado, com a indicação objetiva dos acontecimentos e das circunstâncias que os cercam”.

O crime ocorreu em 20 de agosto. Naquela noite, por volta das 23h, Wallison usou o Toyota Corolla preto dele para passar por cima da ex matá-la no Gama. A  O acusado foi preso na tarde seguinte, depois de fugir a pé do local.

Câmeras de segurança registraram quando o acusado viu as três pessoas caminharem pela rua; pouco depois, ele subiu com o carro no meio-fio e as atingiu.
Assista:

Ainda no carro, o motorista deu a volta na rua, retornou e passou por cima de Juliana pela segunda vez. Minutos depois, enquanto testemunhas prestavam socorro às vítimas, Wallison regressou e acertou a ex novamente, antes de fugir.

Prisão

A magistrada ainda determinou a prisão preventiva de Wallison. Ele estava preso temporariamente desde 21 de agosto, mas, agora, passa a aguardar o andamento do processo no cárcere.

“Tais circunstâncias demonstram que a prisão preventiva de Wallison é essencial para a garantia da ordem pública, e que sua liberdade representa risco à sociedade e, ao menos em tese, em especial à família de uma das vítimas”, escreveu a juíza ao analisar o processo.

Na mesma decisão, a Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico dos aparelhos de Wallison, de Juliana e da mãe dela.

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