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Homem que criava tubarões e espécies exóticas em cativeiro também é multado

Ibama penalizou o morador de Vicente Pires em R$ 39 mil. Ele foi obrigado a apresentar autorização de criação dos outros animais

atualizado

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PCDF/Divulgação
Tubarã-lixa
1 de 1 Tubarã-lixa - Foto: PCDF/Divulgação

O homem que mantinha cativeiro clandestino de espécies exóticas em Vicente Pires foi multado em R$ 39 mil pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Ele é acusado de maus-tratos e de criação de animais exóticos sem autorização dos fiscais. Caso não apresente documentação sobre a origem dos tubarões e da moreia, o homem receberá uma nova multa no valor de R$ 2,6 mil.

O flagrante ocorreu após a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) receber uma denúncia anônima. Na residência do suspeito, os investigadores encontraram duas jiboias arco-íris da Caatinga, duas Pítons, duas jiboias de Madagascar, três tubarões-lixa, um teiú e uma moreia.

Todos os animais, agora, estão sob os cuidados do Zoológico de Brasília. O ambiente onde os bichos foram encontrados foi considerado inadequado.

Uma das espécies silvestres encontradas pela PCDF no local é o tubarão-lixa (foto em destaque). O animal aparenta ser da espécie tubarão-lixa ou enfermeiro e pode medir até 4 metros de comprimento. As fêmeas têm entre 1,2 metro e 3 metros.

Pela PCDF, o suspeito responderá pelos crimes de maus-tratos, posse de espécie silvestre sem autorização e introdução de espécie animal no país sem licença. Se somadas as penas, ele poderá ficar detido por até 3 anos.

Mais multas

Ainda nesta quinta-feira (16/7), o Ibama anunciou a aplicação de multa, no valor de R$ 81 mil, ao estudante de medicina veterinária Pedro Krambeck, 22 anos, acusado de criar animais exóticos, incluindo uma Naja, sem qualquer autorização.

Os pais do estudante também foram penalizados, em R$ 8,5 mil cada. O casal esteve, nesta quinta-feira (16/7), na 14ª Delegacia de Polícia (Gama), onde prestou depoimento à Polícia Civil do DF (PCDF). Eles saíram sem falar com a imprensa.

Kambreck é acusado de dificultar a ação dos fiscais, maus-tratos e manter animais nativos e exóticos sem autorização. Os pais, por sua vez, foram penalizados por terem dificultado ação de resgate.

Segundo o Ibama, também foram multados: o proprietário da chácara onde encontraram 17 serpentes (no valor de R$ 68 mil) e o amigo de Pedro que teria o ajudado a esconder as serpentes (em R$ 81,3 mil). Ao todo, as penalidades aplicadas pelos fiscais ultrapassam R$ 300 mil em multas.

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Em 2020, o estudante de veterinária Pedro Henrique Lehmkul foi picado por uma naja criada por ele no DF
Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia
No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro
Após as primeiras buscas, a Naja não foi encontrada
A Naja é uma das cobras mais venenosas do mundo
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Pedro é estudante de medicina veterinária

Arquivo Pessoal
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Em 2020, o estudante de veterinária Pedro Henrique Lehmkul foi picado por uma naja criada por ele no DF

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Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia

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No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro

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Após as primeiras buscas, a Naja não foi encontrada

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A Naja é uma das cobras mais venenosas do mundo

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Delegado Willian Ricardo, da 14ª DP, investiga o caso

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Carro do Ibama em frente ao edifício: padrasto do estudante picado não teria colaborado com autoridades

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Movimentação em prédio no Guará: vizinhos temiam que a cobra invadisse outros apartamentos pela tubulação

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Policiais da 14ª DP e agentes do Ibama foram ao endereço ligado ao estudante picado por Naja para tentar capturar a serpente

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