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Homem que atropelou casal no Lago Sul já se envolveu em outros 3 acidentes

Segundo registros do Detran-DF, Caio Ericson ainda acumula 17 infrações de trânsito. Ele estava com CNH suspensa desde 2009

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1 de 1 motorista 10dp 1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O funcionário comissionado do Senado Federal responsável por atropelar, no último domingo (16/8), um casal que estava de motocicleta na altura da QI 19 do Lago Sul, anteriormente esteve envolvido em outros três acidentes segundo registros da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Além disso, Caio Ericson Ferraz Pontes de Mello (foto em destaque), 32 anos, já foi autuado por várias infrações de trânsito.

As batidas constam como sem vítimas. A primeira delas ocorreu em agosto de 2016, na quadra comercial da 107/108 da Asa Sul. No ano passado, foram duas ocorrências: uma em abril, na via Estrutural, e outra em agosto, no Setor Militar Complementar. Em 2006, ele ainda foi acusado de desacato.

Os arquivos do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) mostram pelo menos 17 infrações cometidas a partir de 2008, quando Caio tinha 20 anos. A violação mais comum do responsável pelo acidente que acabou causando a amputação da mão de Paula Thays Gomes de Oliveira, 18 anos, é a de andar em velocidade acima do permitido.

Em nove oportunidades, o funcionário comissionado do senador Lucas Barreto (PSD-AP) foi flagrado excedendo o limite da via em até 20%. Em outra infração, ele descumpriu a velocidade máxima entre 20% e 50%. Outras duas autuações vieram após ultrapassar o limite por mais de 50%, o que significa que em uma via de 60 km/h, por exemplo, ele estaria trafegando acima de 90 km/h.

As outras cinco infrações são por andar na contramão, dirigir sob influência de álcool por duas vezes, avançar o sinal vermelho ou placa de parada obrigatória.

Em uma dessas oportunidades em que foi parado por embriaguez, Caio acabou com a carteira de habilitação suspensa. A decisão foi publicada no Diário Oficial do DF em 2009.

Isso significa que, se o motorista tivesse ficado no local do acidente nesse domingo (16/8), ele poderia ter sido preso em flagrante.

Procurada, a defesa de Caio não se manifestou sobre os casos até a publicação desta reportagem.

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Advogado Eraldo Clemente
Segundo a defesa, o condutor alega ter sofrido um "apagão"
Ele fugiu após o crime
Ele chegou na unidade policial acompanhado dos advogados
Ele prestou depoimento na 10ª DP
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Motorista envolvido em acidente se apresentou na 10ª DP, dois dias após o acidente

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Advogado Eraldo Clemente

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Segundo a defesa, o condutor alega ter sofrido um "apagão"

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Ele chegou na unidade policial acompanhado dos advogados

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Ele prestou depoimento na 10ª DP

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Análise de câmeras

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) ainda analisa imagens de câmeras de segurança de casas e condomínios ao longo da Estrada Parque Dom Bosco (EPDB) para saber se Caio estava em alta velocidade e participava de um racha quando atropelou um casal na altura da QI 19 do Lago Sul.

Segundo o delegado-chefe adjunto da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Bruno Dias, a investigação segue com análise das imagens e colheita de outras que poderão ser úteis para confirmar ou não a versão apresentada pelos ouvidos.

“Além disso, serão feitos exames periciais e temos de aguardar os laudos daqueles que já foram realizados. Ainda há muito a ser feito. Sobre eventual prisão, apenas ao final do procedimento haveria a possibilidade”, afirmou o policial.

Os responsáveis pelo caso farão o cálculo da velocidade do veículo baseado nas imagens que conseguirem. “Vamos ver quanto tempo ele demorou para ir de um ponto a outro, ir no local e fazer a medição da distância. Dessa forma, saberemos se ele estava em alta velocidade ou não”, acrescentou o delegado-chefe da 10ª DP, Wellington Barros.

Um exame toxicológico também foi pedido pelos investigadores para confirmar a versão de Caio de que ele não teria usado drogas. A defesa dele também pediu para que o teste de alcoolemia fosse feito, mesmo três dias depois do atropelamento.

Quem ainda falta ser ouvida é Paula Thays Gomes de Oliveira, 18 anos. Internada em estado grave, ela é considerada peça fundamental para explicar o que aconteceu. “Temos que esperar o momento em que ela esteja melhor para podermos ouvi-la e entender a questão de ela ter sido arrastada”, conta Wellington Barros.

Estado gravíssimo

Paula está internada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e segue em estado gravíssimo segundo a última atualização do estado de saúde dela na manhã dessa terça-feira (18/8). Ela precisou amputar a mão esquerda e passou por uma mastectomia bilateral.

A vítima, arrastada por cerca de 4 quilômetros pelo veículo, teve múltiplas escoriações no tórax, coxa, joelho, mão e pé. Ela chegou ao hospital com alguns dedos dilacerados e múltiplas fraturas expostas. Precisou ser entubada.

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A 10ª Delegacia de Polícia cuida do caso
O carro que atingiu o casal no Lago Sul estaria disputando um racha
Local onde ocorreu o acidente
Hospital de Base
CBMDF foi acionado para a ocorrência
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O motorista do carro envolvido se apresentou no dia 18, dois dias depois do acidente

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A 10ª Delegacia de Polícia cuida do caso

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O carro que atingiu o casal no Lago Sul estaria disputando um racha

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Local onde ocorreu o acidente

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Hospital de Base

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CBMDF foi acionado para a ocorrência

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Jovem foi encontrada a 4km do local da colisão com fratura exposta no braço esquerdo

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Paula Thays teve uma das mãos amputada

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Paula Thays e Douglas

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