Homem executado a tiros dentro de casa no DF era professor
Atualmente, Adailton Jorge, 33 anos, estava desempregado, segundo fontes policiais que investigam o caso. O crime ocorreu em Santa Maria
atualizado
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O homem morto a tiros dentro de casa, na manhã desta quinta-feira (17/9), foi identificado como Adailton Jorge da Silva Campos, 33 anos. Ele era professor e tinha passagem pelas secretarias de Educação do DF, de Goiás e pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Brasília, segundo o currículo dele, publicado nas redes sociais. Atualmente, Adailton estava desempregado.
O caso aconteceu por volta das 9h30 da manhã, no conjunto A da Quadra 518 de Santa Maria. As primeiras informações davam conta de que tratava-se de um latrocínio (roubo seguido de morte), mas a ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foi registrada como homicídio. As informações foram confirmadas ao Metrópoles por fontes policiais que investigam o caso.
Segundo a PCDF, o suposto furto de um celular teria motivado o crime. O docente conhecia o
Adailton havia deixado o homem em casa, ainda de acordo com fontes policiais, mas ao descer do carro, o suspeito sentiu falta do aparelho celular que carregava. Neste momento, teria se dirigido a casa do professor, onde travaram uma discussão. O homem acusou o docente de ter furtado o aparelho. Quando Adailton ameaçou chamar a polícia, o acusado ficou irritado e cometeu o crime.
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), socorristas do Serviço de Atendimento Móvel Urbano (Samu) foram chamados, fizeram o atendimento, mas poucos minutos depois declararam o óbito da vítima.
Em sala de aula, Adailton planejava conteúdos de matérias diversas. Em seu currículo, publicado na plataforma Linked In, ele detalha que também lidava diretamente com pais de alunos e com a equipe gestora da unidade educacional.
Nas redes sociais, o Colégio Estadual Duque de Caxias, em Águas Lindas (GO), fez uma publicação em homenagem ao professor. “Será sempre lembrado pelo profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e sensibilidade para lidar com as adversidades e conflitos humanos, junto aos nossos estudantes, jovens e adolescentes”, dizia a postagem.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Educação do DF afirmou que Adailton “nunca fez parte do quadro de servidores da Secretaria de Educação”. De acordo com a Coordenação Regional de Ensino de Santa Maria, o professor atuou apenas como “educador social voluntário nos meses de março e abril de 2016”.