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Homem é preso após se apropriar de R$ 130 mil da mãe idosa

Com o dinheiro da venda de um imóvel no Cruzeiro, a idosa pretendia comprar uma casa em Recife

atualizado

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Sede do TJDFT
1 de 1 Sede do TJDFT - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) obteve a condenação de homem que se apropriou de R$ 130 mil da própria mãe no Distrito Federal. O réu Valmor Tadeu de Albuquerque da Silva foi condenado a um 1 ano, 2 meses e 12 dias de reclusão.

Ele também foi condenado a reparar o dano material causado à mãe, acrescido de correção monetária e juros de mora de 1% ao mês a contar de abril de 2019, quando aconteceu o crime. Valmor poderá recorrer em liberdade.

Segundo o MPDFT, a mãe do réu, era proprietária de um imóvel no Cruzeiro Velho, que foi vendido pelo valor total de R$ 630 mil. Desse valor, R$ 30 mil foram pagos em comissão à imobiliária que negociou a transação. O restante deveria ser dividido da seguinte forma: R$ 300 mil ficariam com a ex-proprietária e os outros R$ 300 mil seriam divididos entre os seus três netos e dois filhos, Valmor e Andreia.

Nesse meio tempo, a mãe ficou doente e foi internada na UTI do Hospital São Francisco, em Ceilândia Sul. Para completar a transação, Valmor recolheu a assinatura do recibo de compra e venda do imóvel de sua mãe enquanto ela ainda estava lúcida.

Nesse processo, no entanto, um acordo foi feito entre mãe e filho: dos R$ 300 mil que seriam dela, a idosa emprestou R$150 mil para que Valmor comprasse uma casa. Ele deveria, então, devolver à mãe o mesmo valor. O homem, entretanto, somente entregou R$20 mil.

A vítima planejava, com o dinheiro, adquirir um imóvel em Recife. O processo se iniciou perante a Promotoria de Justiça da Pessoa Idosa (Projid) e, em razão da Resolução 274 do Conselho Superior, foi declinado para a Promotoria de Ceilândia.

De acordo com a última edição do Mapa da Violência Contra o Idoso do DF, publicado em 2019 pela Central Judicial do Idoso (CJI), a violência patrimonial está em terceiro lugar na capital Federal, atrás somente da negligência e da violência psicológica.

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DF foi condenado em primeira instância
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Homem quer ficar em asilo

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