Homem é agredido até a morte com tora de madeira queimada no DF
O suspeito de cometer o assassinato foi preso em flagrante, na madrugada desta terça (16/7), no Sol Nascente. A vítima tinha 61 anos
atualizado
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A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu um homem de 26 anos suspeito de assassinar, com golpes de uma tora de madeira queimada, um desafeto de 61 anos. O crime aconteceu na Vila Madureira, no Setor Habitacional Sol Nascente, na madrugada desta terça-feira (16/7).
Os militares foram acionados por volta das 2h30 após denúncias de que um indivíduo estaria espancando um homem caído no chão.
Ao chegar no local da ocorrência, os policiais inicialmente não encontraram nenhuma vítima. Porém, durante patrulhamento na região, eles visualizaram um homem com comportamento suspeito, que caminhava com uma lata de bebida na mão.
Ao notar a aproximação dos policiais, o suspeito demonstrou nervosismo, parou abruptamente e teria tentado mudar de direção.
Os policiais, então, abordaram o homem, e notaram marcas avermelhadas nas roupas deles e resquícios de sangue nos pés.
Em busca pessoal, os PMs também identificaram uma substância escurecida em suas mãos, compatível com carvão. O homem, morador de Samambaia, afirmou ser usuário de drogas e ter passagens na polícia por dano e uso e porte de drogas.
Ele alegou ter encontrado um homem ferido na rua e que tentou ajudá-lo, deixando-o ainda vivo no local.
Enquanto a busca pela vítima continuava, um grupo de pessoas apareceu correndo e acenando para a equipe, informando sobre um homem caído e ensanguentado no conjunto 5 da Vila Madureira.
Os policiais encontraram um homem que aparentava ser idoso deitado no chão. Ele tinha sangramento na cabeça, e estava ao lado de um tronco de árvore carbonizado (foto em destaque).
A vítima não apresentava sinais vitais e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e declarou o óbito no local.
O suspeito foi preso em flagrante e levado à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia). Durante a abordagem, ele inicialmente se identificou com o nome do irmão, mas a verdadeira identidade dele foi confirmada na delegacia.
Foi confirmado que ele tinha passagens por lesão corporal gravíssima, espancamento, roubo em coletivo e porte de arma branca.
O local do crime foi preservado até a chegada da equipe de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).