Homem é acusado de estuprar pelo menos três mulheres na Asa Sul
Thiago Dias no Nascimento, 24 anos, fugiu do regime semiaberto e, segundo a polícia, fez três vítimas em apenas três dias
atualizado
Compartilhar notícia
Preso em flagrante, um homem é acusado de estuprar mulheres na área central de Brasília. Thiago Dias no Nascimento, 24 anos, foi apresentado pela Polícia Civil nesta terça-feira (19/6). Ele teria violentado pelo menos três vítimas nos três dias em que permaneceu foragido após escapar do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), onde cumpria pena também por estupro.
De acordo investigações conduzidas pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), o suspeito escapou do presídio, onde cumpria regime semiaberto, no dia 7 de junho. Após a fuga, o criminoso rendeu uma mulher de 56 anos que manobrava o veículo em um estacionamento no Setor de Autarquias Sul. O acusado mandou que ela dirigisse até uma área rural de São Sebastião.
No local, a mulher foi obrigada a entrar no porta-malas do veículo. “Logo depois, Thiago pegou a direção do veículo e percorreu alguns quilômetros até um matagal. No local, ele mandou que ela tirasse toda a roupa e começou a tocá-la. A mulher acabou sendo liberada após um carro se aproximar. Ele ficou com medo de ser visto”, explicou o delegado adjunto da 1ª DP, João de Ataliba Netto.Mesmo padrão
Segundo o investigador, o homem atacou mulheres assim que saiu da prisão, sendo uma no dia 7 de junho, outra no dia 8 e a última no dia 9, antes de ser preso. “No entanto, achamos que possam existir mais vítimas”, ressaltou.
Em depoimento, o criminoso contou que procurava por mulheres que estivessem próximas de seus veículos, em situação de vulnerabilidade, entrando nos carros ou manobrando. Os locais eram sempre os mesmos, estacionamentos de hospitais, prédios públicos ou parques. “Ele tentou sustentar que cometia os crimes para roubar os veículos, mas sempre abandonava os carros depois da violência sexual. O intuito dele sempre foi estuprar as vítimas”, concluiu o delegado.
Thiago ficará preso preventivamente e deverá aguardar o julgamento encarcerado no Centro de Detenção Provisória (CDP).