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Homem diz que estuprou enteada de três anos após “incorporar espírito”

O suspeito, preso preventivamente, afirmou ter sido possuído por “Exu das almas preciosas”. Abuso ocorreu na Estrutural

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1 de 1 estupro violencia criança - Foto: iStock/Foto Ilustrativa

O homem de 24 anos preso pela Polícia Civil do Distrito Federal, acusado de violentar a enteada de apenas três anos, afirmou aos investigadores da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) que estava possuído por uma entidade espiritual no momento do crime.

O caso ocorreu na quarta-feira (22/11), quando policiais receberam a denúncia feita pela avó da criança, que suspeitava dos abusos. Durante a investigação, os agentes descobriram que a menina, moradora da Estrutural, estava com infecção urinária e suspeita de doença venérea em decorrência do estupro.

Testemunhas foram ouvidas na delegacia e uma delas contou aos policiais que o padrasto da criança participou de um culto, a convite do sogro e da companheira dele. Durante a sessão religiosa, ele teria incorporado um espírito denominado “Exu das almas preciosas”. O homem acabou confessando o crime, mas afirmou ter cometido os abusos somente por estar “incorporado”.

Com o pedido de prisão em mãos, os policiais foram prender o suspeito, que teria voltado a “ser possuído”. “De fato, ele começou a se debater no momento da prisão, dizendo que estava possuído pela entidade”, disse a delegada-chefe da DPCA, Ana Cristina Santiago.

A suposta “possessão” do homem foi tão violenta que os policiais precisaram acionar uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele foi levado para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Após nada ser constatado de grave em seu estado de saúde, os médicos liberaram o homem, que foi levado para a Carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE). O nome dele não foi divulgado para evitar constrangimentos à criança.

“A delegacia agiu rapidamente entre a prática do crime, a denúncia e a apuração. Conseguimos prendê-lo antes que voltasse a abusar novamente da criança”, destacou a delegada.

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