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Hacker preso pela PCDF converteu fortuna desviada de contas em bitcoin

De acordo com as investigações, Itamar Pereira infectava roteadores Wi-Fi usados em computadores de correntistas do país inteiro

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Considerado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) um dos hackers mais habilidosos do país, Itamar Silva Pereira, 49 anos, preso nessa quarta-feira (4/7), em Umuarama, no Paraná, pode ter transformado parte da fortuna que desviou de 33 mil contas bancárias em moedas virtuais. Investigado há seis meses pela Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), o criminoso chega ao DF na noite desta quinta-feira (5) a bordo de uma aeronave da corporação.

De acordo com as investigações, o paranaense usava um sistema sofisticado que infectava roteadores Wi-Fi instalados em computadores. De forma intensa, o hacker extraía os dados bancários de milhares de correntistas e passava a ter o poder de movimentar contas, bem como dinheiro depositado pelos clientes. Pelo menos 33 mil pessoas – centenas delas do Distrito Federal – teriam sido lesadas pelo bandido.

Para tentar manter o dinheiro longe das autoridades caso fosse preso, Itamar teria transformado centenas de milhares de reais na chamada bitcoin. A intenção era tornar o rastreamento do montante bem mais difícil, segundo o delegado-chefe da DRCC, Giancarlos Zuliani. “A emissão dessa moeda virtual não é controlada por um banco central. Ela é produzida de forma descentralizada por inúmeros computadores, mantidos por pessoas que emprestam a capacidade de suas máquinas para criar bitcoins e registrar todas as transações feitas”, explicou.

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Ele gastava parte do dinheiro que desviava com esportes aquáticos
O hacker tinha o jet ski como uma de suas paixões
Considerado um dos hackers mais habilidosos do país, Itamar não trabalhava, mas mantinha uma vida de luxo
O hacker gostava de veículos caros e possantes
A polícia suspeita que Itamar desviou dinheiro de mais de 33 mil contas bancárias
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Itamar gostava de ostentar fotos nas redes sociais com belas mulheres

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Ele gastava parte do dinheiro que desviava com esportes aquáticos

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O hacker tinha o jet ski como uma de suas paixões

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Considerado um dos hackers mais habilidosos do país, Itamar não trabalhava, mas mantinha uma vida de luxo

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O hacker gostava de veículos caros e possantes

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A polícia suspeita que Itamar desviou dinheiro de mais de 33 mil contas bancárias

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Computador ligado
Itamar foi detido em casa pelos policiais brasilienses exatamente no instante em que o hacker movimentava uma série de contas bancárias das vítimas. “Esse fato nos ajudou, pois levamos um perito criminal para a operação. Como o computador estava sendo usado no momento da prisão, poderemos usar as informações para tentar rastrear o dinheiro por meio da conta que ele gerenciava as bitcoins”, explicou o delegado.

Como o e-mail do acusado estava aberto na hora do flagrante, os policiais puderam comprovar as milhares de fraudes que eram conduzidas por Itamar. Além de desviar o dinheiro das contas, o mafioso ainda “vendia” algumas senhas para outros infratores. “O comércio de informações bancárias também era uma modalidade criminosa adotada por ele para fazer dinheiro. O suspeito simplesmente repassava as senhas das contas mediante pagamento”, contou Zuliani.

Vida de luxo
Segundo as diligências, Itamar se dizia empresário atuante no ramo de transporte, mas os investigadores da DRCC não conseguiram identificar a fonte de renda do acusado. Nas redes sociais, o hacker gostava de ostentar fotos com belas mulheres. Algumas imagens são em festas, viagens ou durante a prática de esportes aquáticos em rios e lagos.

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O suspeito nutre paixão por lanchas rápidas, jet skis e carros de alta performance. Ao todo, seis veículos foram apreendidos pelos policiais do DF. Entre eles, um Mustang e um Ford Edge, avaliados em R$ 100 mil cada.

Itamar responderá por furto mediante fraude e lavagem de dinheiro. A polícia também suspeita que ele seja o líder de uma organização criminosa e vai investigar a participação de outras pessoas a partir dos equipamentos eletrônicos apreendidos na casa do contraventor durante a operação.

 

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