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“Guerreiro”, diz filha de militar de 99 anos curado da Covid-19

Ermando Armelino Pivita saiu do Hospital das Forças Armadas na tarde desta terça-feira (14/04)

atualizado

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Idoso de 99 anos se cura do coronavírus e tem alta do HFA. O ex-combatente de guerra, Ermando Armelino Pivita, recebeu alta na tarde desta terça-feira.
1 de 1 Idoso de 99 anos se cura do coronavírus e tem alta do HFA. O ex-combatente de guerra, Ermando Armelino Pivita, recebeu alta na tarde desta terça-feira. - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Acompanhado de muitas palmas, Ermando Armelino Pivita, 99 anos, saiu do Hospital das Forças Armadas (HFA) na tarde desta terça-feira (14/04) curado da Covid-19. Acompanhado da filha, o ex-combatente do Exército durante a 2ª Guerra Mundial, agradeceu todo o apoio recebido durante os oito dias que esteve internado.

Vários funcionários do HFA desceram para prestar homenagens ao brasileiro mais velho a ser considerado curado do novo coronavírus. Ele fez um teste nesta manhã, que deu negativo. “Não cabe no coração a felicidade de, com 99 anos, levar meu pai de volta para a casa”, disse a filha Vivian Lilian Pivita.

Segundo ela, a recuperação terminará em casa para que o pai termine de vencer mais essa batalha. “Ele é um guerreiro, um homem muito forte. Venceu a Covid-19, graças a Deus”, comemorou.

A internação na unidade de saúde foi feita em uma ala específica para contaminados com o vírus. Ela é chamada de “Ala Covid”, com isolamento e proteção para pacientes e profissionais.

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Ermando Armelino Pivita é o mais velho do Brasil a se curar da Covid-19
Ermando lutou na 2ª Guerra Mundial
Ele estava no HFA
Equipe de médicos e enfermeiros aplaude paciente que recebeu alta
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Ermando Armelino Pivita recebeu alta na tarde dessa terça-feira (14/04)

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Ermando Armelino Pivita é o mais velho do Brasil a se curar da Covid-19

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Ermando lutou na 2ª Guerra Mundial

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Ele estava no HFA

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Equipe de médicos e enfermeiros aplaude paciente que recebeu alta

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O militar aposentado chegou ao HFA em 6 de abril com os sintomas da doença que já atingiu 651 pessoas e matou 17 na capital federal.

Conforme conta o almirante-médico Nestor Francisco Miranda, diretor técnico de Saúde do HFA, o ex-combatente já estava confirmado como portador do coronavírus antes, mas uma pneumonia fez com que Ermando precisasse de atendimento hospitalar.

“Ele precisou de ficar os dois primeiros dias na UTI. As primeiras horas foram muito sensíveis, mas ele não precisou entubar nem nada”, relata.

Fatores como a longevidade na família e o próprio histórico de militar ajudaram na recuperação, afirma Nestor. “Muito exercícios, a rigidez física… Tudo isso contribui para uma recuperação”, lembra o médico.

A partir de agora, o acompanhamento do ex-combatente será feito em casa. “Ele tem um histórico de internações por problemas respiratórios, então esse olhar se faz necessário”, finaliza Miranda.

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