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Guerra na Ucrânia: crianças do DF organizam ato em Embaixada da Rússia

Manifestação pela paz está prevista para este domingo (27/2), em frente à Embaixada da Rússia com cartazes e flores brancas

atualizado

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1 de 1 Família - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Em busca da paz e contra a invasão da Ucrânia, a estudante Beatriz Mota, de 11 anos, organiza uma manifestação pacífica em frente da embaixada da Rússia, no Distrito Federal, a partir das 15h, deste domingo (27/2).

Junto com o irmão Pedro Mota, 13, Beatriz mobiliza de amigos e ainda pelas redes sociais. Segundo os jovens organizadores, os participantes devem ir de roupas brancas, levando cartazes e flores.

Estudante do DF organiza ato pela paz e contra invasão da Ucrânia:  

“A paz agora é muito importante. Porque a gente está passando por um momento muito difícil. Já é o 3º ano que a gente está na pandemia e, especialmente, agora não é um bom momento para a gente estar em guerra. Nunca é um bom momento para estar em guerra. Mas especialmente agora, pois se a gente tiver paz, a gente vai ter o tempo para reconstruir”, afirmou Beatriz.

Na noite de sexta-feira (25/2), durante o jantar, Beatriz mostrou preocupação com a invasão da Ucrânia. Segundo a mãe da estudante, Licia Mota, 45, médica e professora universitária, a criança está impactada pela escalada da violência na crise internacional. “O quê podemos fazer?” questionou a menina.

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Para Lícia, o ato tem função simbólica. “Será uma manifestação pacífica pela paz. O que a gente pode fazer dentro da política internacional? Pouco. Quase nada. Mas gente pode dizer que não está de acordo com o que está acontecendo. Podemos dizer que todas as vidas importam”, pontuou Licia.

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Beatriz e o irmão Pedro defendem a paz neste momento em que o mundo ainda enfrenta a pandemia de Covid-19
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Estudante de 11 organiza manifestação pela paz e contra a invasão da Ucrânia

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Beatriz e o irmão Pedro defendem a paz neste momento em que o mundo ainda enfrenta a pandemia de Covid-19

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A família de Beatriz tem não laços com a Ucrânia ou com a Rússia. “Realmente é um ato de empatia com o outro. Pensamos no próximo, nas pessoas que estão vivendo o pavor dos bombardeios. Um país está sendo devastado. É o horror da guerra. Mesmo distante, devemos ter compaixão”, assinalou a médica.

Engajada com causas sociais, a menina já participou de projetos para distribuição de marmitas à pessoas em situação de vulnerabilidade social e deu apoio para abrigos de cães e gatos. Na escola, estuda conceitos de política internacional e praticas sociais. Já participou de um projeto com embaixada da Grécia, com foco na mediação de conflitos.

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