Grupo que confundiu mulheres e matou filha no lugar da mãe vai a júri popular
Assassinato aconteceu em 2016. Sete pessoas se organizaram para matar a ex-mulher de um deles, mas a confundiram com a filha
atualizado
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O Tribunal do Júri do Núcleo Bandeirante vai julgar nesta terça-feira (19/10) seis acusados de participar do assassinato de Ana Rita Graziela Silva, morta em 21 de outubro de 2016. Os réus se organizaram para matar a mãe da vítima, Gilvana Rodrigues Teles, mas a confundiram com a filha, já que as duas eram parecidas.
São eles: Yuri Hermano Tavares de Brito, Jobias Rodrigues Batista, Janilene Ferreira Lima, Jermaine da Silva Rocha, Jader Nei Rodrigues Barbosa e Lucas dos Santos Almeida. Um sétimo participante, Cícero Nunes de Lima, teve o processo desmembrado e já foi condenado pela Justiça a 28 anos, 8 meses e 5 dias de prisão.
O crime
Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o crime foi cometido porque Yuri, que é ex-companheiro de Gilvana, quis matá-la por estar insatisfeito com a divisão de bens após a separação.
Ele comentou os planos com o amigo Jader, que o apresentou Cícero. Os três recrutaram os últimos dois homens a participar da ação: Jobias e Lucas, prometendo que eles receberiam dinheiro após o homicídio. Por fim, os quatro homens organizaram os detalhes do assassinato com as duas mulheres, Janilene e Jermaine.
Eles combinaram que o homicídio aconteceria na serralheria, que pertencia a Gilvana. Yuri passou uma foto do alvo aos outros envolvidos para que eles a matassem. Segundo a polícia informou à época, Yuri pagou R$ 10 mil pelo crime aos outros integrantes.
Ana Rita foi morta com dois tiros na cabeça durante o assalto forjado. Um homem armado entrou no local e pediu o celular da jovem. Ana Rita afirmou que não tinha um aparelho, já que o dela havia sido roubado dias antes. Nesse momento, o suspeito atirou contra a garota.