Grupo fica preso por quase 1h em elevador da Rodoviária do Plano. Veja
Caso aconteceu nessa segunda-feira (18/11). A cozinheira Angela Souza, de 61 anos, estava no elevador e registrou os momentos do grupo preso
atualizado
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Um grupo de quatro pessoas ficou preso por quase uma hora, nessa segunda-feira (18/11), em um elevador da Rodoviária do Plano Piloto.
Os adultos subiam da plataforma inferior da Rodoviária até a plataforma superior, por volta das 19h10, quando o elevador parou entre o mezanino e o 1º andar.
Angela Souza, de 61 anos, estava dentro do equipamento e registrou momentos do grupo preso. A mulher trabalha como cozinheira e está com problemas no joelho e em um dos pés. Ela voltava da fisioterapia e seguia para casa no momento do ocorrido.
Assista:
“Faço fisioterapia por ordem médica e não estou conseguindo subir degraus. As escadas rolantes não estavam funcionando e decidi ir de elevador. Ficamos cerca de 45 minutos presos sem luz e sem ventilação”, comentou.
A cozinheira descreveu a situação como “desesperadora”. “Foi uma situação de pânico. Com calor, suor, transpiração e muita ansiedade. É triste ver a situação que está a Rodoviária do Plano.”
Segundo a cozinheira, uma mulher que também ficou presa e tem claustrofobia (pânico de ambientes fechados), passou mal, mas foi acalmada pelo grupo.
A reportagem entrou em contato com a Administração da Rodoviária para um posicionamento sobre o ocorrido, mas até a última atualização deste texto não havia recebido resposta. O espaço segue aberto para futuras manifestações.
Concessão
Em 15 de outubro, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), assinou o contrato de concessão da Rodoviária do Plano Piloto à iniciativa privada.
A expectativa é de que o Consórcio Catedral, formado pelas empresas RZK Concessões e Atlântica Construções, Comércio e Serviços Ltda., assuma a administração do terminal em até 90 dias.
A assinatura concede ao grupo a gestão do espaço por 20 anos. No período, o consórcio deverá investir R$ 120 milhões na área, que abrange todo o complexo rodoviário, além dos estacionamentos superiores próximos aos setores de Diversões Norte e Sul, que vão funcionar de modo rotativo e com cobrança de R$ 5 por hora.
Além de passar por obras, o terminal passará a contar com um centro de controle operacional. A concessionária terá seis anos para executar os investimentos estabelecidos. A reforma da estrutura deverá ser concluída em até quatro anos, ao custo de R$ 54,9 milhões.
Nos primeiros três anos, ainda deverão ser investidos R$ 57,7 milhões nas reformas, e a infraestrutura dos estacionamentos, bem como do sistema operacional, deverá custar R$ 7 milhões, com prazo de dois anos para execução.