Greve: saiba como será o funcionamento do Metrô-DF nesta segunda (6)
As estações ficarão abertas das 5h30 às 23h30. A quantidade de trens circulando, no entanto, será alterada: 80% nos horários de pico
atualizado
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A paralisação dos funcionários da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) não vai alterar o horário de circulação dos trens nesta segunda-feira (05/05/2019). As estações ficarão abertas das 5h30 às 23h30.
A quantidade de composições circulando, no entanto, será reduzida. Contudo, o impacto deve ser menor nos horários de pico. Das 6h às 10h e das 16h às 20h, 80% dos trens vão funcionar – no período restante, o índice cairá para 30%.
A paralisação dos servidores começou na última quinta-feira (02/05/2019). Na sexta (03/05/2019) a Justiça do Trabalho acatou pedido do Metrô-DF e determinou, em caráter liminar, que o Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF) garanta efetivo para que 80% dos trens do sistema circulem nos horários de pico.
Caso a ordem seja desrespeitada, a entidade pode ter de desembolsar multa diária de R$ 100 mil. A decisão judicial permitiu a reabertura das estações no período integral. Nos primeiros dias de paralisação, os trens não circularam nos horários de menor movimento, e os usuários do transporte público precisaram embarcar em ônibus lotados para se deslocar na capital do país.
Para o Metrô, contudo, o quantitativo estabelecido pela Justiça é insuficiente para atender a demanda do serviço essencial e não garante um mínimo de dignidade aos usuários. Com esse argumento, a administração do transporte pediu a concessão de liminar que assegura o funcionamento de 100% da frota nos horários de pico – entre as 6h e 10h, e das 16h às 20h – e de 60% nos demais períodos.
Conciliação
Está prevista uma nova tentativa de entendimento entre o sindicato e a empresa nesta segunda (06/05/2019). Será realizada uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10).
De acordo com o Sindmetrô, foram cortados benefícios concedidos aos metroviários e a empresa não estaria cumprindo acordos coletivos, judiciais e sentenças da Justiça favoráveis à categoria desde 2015.