Greve dos vigilantes atinge ao menos 6 hospitais no DF. Veja quais
Vigilantes de hospitais públicos do DF estão em greve por conta de salários atrasados. Movimento também afeta a Farmácia de Alto Custo
atualizado
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Mais de 2 mil vigilantes de hospitais públicos continuam em greve no Distrito Federal nesta quinta-feira (11/11). Os profissionais terceirizados cobram o pagamento de salários atrasados.
A greve teve início na manhã de quarta-feira (10/11). Estão sem vigilância hospitais regionais do Sobradinho, Guará, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia, o Materno Infantil de Brasília (Hmib) e a Farmácia de Alto Custo.
A Farmácia Central, responsável pela distribuição de insumos, medicamentos e remédios, fechou as portas na quarta. Houve o pagamento pontual dos vigilantes dessa unidade e o serviço de abastecimento da rede foi retomado.
O Hospital Regional de Taguatinga, Hospital de Base e Hospital Regional da Asa Norte (Hran) contavam com vigilantes na manhã desta quinta.
Vigilantes estão de greve nos hospitais públicos do DF:
O DF conta com 2.700 vigilantes na rede pública de Saúde. Percentualmente, 74% da força de trabalho está em greve. Os salários dos terceirizados são em média de R$ 2.800.
Segundo o Sindicato dos Vigilantes do DF (Sindesv-DF), a greve só terá fim com o pagamento dos terceirizados. Para a associação, os atrasos são inadmissíveis.
Outro lado
O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde sobre a questão. Por nota, a pasta prometeu regularizar o pagamento ainda nesta quinta-feira (11/11).
Leia a nota completa:
A Secretaria de Saúde está tomando todas as providências para realizar o pagamento às empresas de vigilância o mais rapidamente possível. Os recursos provenientes da suplementação de orçamento, aprovada pela Câmara Legislativa na terça-feira, já foram liberados para a SES, que solicitou às empresas os empenhos referentes aos serviços prestados em agosto e setembro. O mês de agosto será pago ainda hoje e setembro segue o fluxo normal, já que pelo contrato a SES tem 30 dias para efetivar o pagamento.
A pasta esclarece que houve baixa adesão à greve nas unidades básicas de saúde e hospitais.
Ainda assim, preocupado com o anúncio da greve, o secretário de Saúde, general Pafiadache, solicitou apoio da PMDF para reforçar a segurança em algumas unidades.