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Greve dos rodoviários: Ibaneis pede “responsabilidade” e negociação

“A sociedade espera que os rodoviários voltem à mesa de negociação com as empresas pelo bem de todos”, afirmou Ibaneis Rocha sobre a greve

atualizado

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Hugo Barreto/ Metrópoles
Ibaneis Rocha - Metrópoles
1 de 1 Ibaneis Rocha - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/ Metrópoles

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), se manifestou sobre a decisão dos rodoviários, de iniciar uma greve a partir desta segunda-feira (6/11). Nas redes sociais, o emedebista disse: “A sociedade espera que os rodoviários voltem à mesa de negociação com as empresas pelo bem de todos. Milhares de trabalhadores dependem deles para tocar suas vidas”.

Além disso, Ibaneis disse que o momento é de responsabilidade e a que comprende também as reivindicações dos rodoviários, que “todos os dias transportam milhares de pessoas”.

“A Secretaria de Mobilidade tem enviado todos os esforços para colaborar com o fim do movimento grevista, e a sociedade apela para que as partes cheguem a um bom termo”, afirmou o governador.

Greve dos rodoviários

Os rodoviários do Distrito Federal aprovaram o início de uma greve da categoria, a partir desta segunda-feira (6/11) e por tempo indeterminado. A decisão foi tomada durante assembleia na manhã deste domingo (5/11). Os trabalhadores reivindicam, desde agosto, um acordo coletivo com as empresas de transporte público para conseguir um reajuste salarial com ganhos acima da inflação.

Nesse sábado (4/11), os trabalhadores receberam uma proposta prevendo reajuste de 5,33% nos salários, no plano de saúde e no plano odontológico, além de reajuste de 8% no tíquete alimentação e de 10% na cesta básica. No entanto, a categoria considerou que os índices propostos não foram satisfatórios e optou pela paralisação.

Agora, a direção Sindicato dos Rodoviários do DF (Sinttrater) se organiza para divulgar as orientações para os rodoviários e apontar como funcionará a greve. “A categoria rejeitou a proposta apresentada e agora só nos resta ir pra luta, para atender a vontade dos trabalhadores. Esperamos sair vitoriosos”, disse o presidente da entidade, João Dão.

“A Central Única dos Trabalhadores (CUT) está junto com o sindicato e com a categoria, desejando que um acordo chegue, para que a população não seja penalizada com a falta de transporte público, que já é precário no Distrito Federal. Mas a Justiça deve ser feita, e a categoria dos rodoviários precisa ser valorizada e seu pleito, atendido”, comenta Rodrigo Rodrigues, presidente da CUT-DF.

A diretoria do Sindicato dos Rodoviários do DF informou que vai colocar diretores em pontos estratégicos e nas portas das empresas, para garantir a maior adesão à greve.

Ao Metrópoles, o Metrô garantiu que vai rodar com “o máximo de sua capacidade, reforçar o quadro de pessoal nas estações de maior fluxo e, caso necessário, estenderá o pico para transportar os usuários”.

Posicionamento da Semob

A Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF) considerou a greve como abusiva, uma vez que, segundo a pasta, houve proposta das operadoras e houve acordo entre as empresas e o sindicato. “A Semob continua na interlocução entre operadoras e os rodoviários, no sentido de encontrar um acordo que possa colocar fim ao movimento grevista e, assim, minimizar os impactos à população”, informou.

De acordo com o órgão, desde o início da campanha salarial, a secretaria acompanhou toda a negociação com as operadoras do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC/DF). “O Sindicato dos Rodoviários do DF chegou a fechar o acordo com as operadoras, mas, reunidos em assembleia pela manhã de hoje, os rodoviários não aceitaram a proposta e decidiram entrar em greve”, apontou a Semob.

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