Greve de vigilantes afeta hospitais públicos e Farmácia Central no DF
Movimento afeta segurança nas unidades públicas e distribuição de medicamentos, remédios e insumos para a rede
atualizado
Compartilhar notícia
Em cobrança por salários atrasados, os vigilantes de hospitais públicos do Distrito Federal entraram em greve, nesta quarta-feira (10/11). Segundo a categoria, mais de 2.000 profissionais cruzaram os braços.
De acordo com o Sindicato dos Vigilantes do DF (Sindesv-DF), o movimento atingiu diversos hospitais e a própria Farmácia Central, responsável pela distribuição de insumos, medicamentos e remédios.
Segundo o sindicato, sem vigilância, a Farmácia Central fechou na manhã desta quarta-feira. As visitas nos hospitais atingidos seguem até às 14h, mas, caso a greve se agrave, elas poderão ser interrompidas.
O movimento atingiu os hospitais regionais do Sobradinho, Guará, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia. Também afetou o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e a Farmácia de Alto Custo.
Veja imagens da greve:
Por outro lado, uma parcela dos vigilantes recebeu os salários em dia. A categoria trabalha normalmente, por exemplo, no Hospital de Base e no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
O DF conta com 2.700 vigilantes na rede pública. Ou seja, 74% da força de trabalho está em greve. Os salários dos funcionários são em média de R$ 2.800.
Ao longo de 2021, os vigilantes têm sofrido constantes atrasos de salários. Para a categoria, a situação é “revoltante” e causa “indignação”.
Outro lado
O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde para obter algum posicionamento sobre a questão. Em nota a pasta prometeu solucionar o problema.
Leia a nota completa:
A Secretaria de Saúde informa que está realizando todos os trâmites necessários para regularizar o pagamento das empresas de vigilância, evitando o desdobramento da greve anunciada e maiores danos à população do Distrito Federal.
A pasta esclarece que ontem no fim da tarde a Câmara Legislativa aprovou a suplementação ao orçamento para pagamento dos serviços de vigilância. O repasse às empresas será feito assim que os recursos chegarem ao Fundo de Saúde.