Greve de enfermeiros e técnicos de enfermagem do DF termina nesta 2ª
Sindicatos reforçam que os profissionais estão em estado de greve, podendo paralisar a qualquer momento sem precisar de nova assembleia
atualizado
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Terminou nesta segunda-feira (3/7) a greve dos enfermeiros e dos técnicos de enfermagem do Distrito Federal. A decisão ocorreu em conjunto durante assembleia com os sindicatos das duas categoria. A paralisação teve início na quarta-feira da semana passada (28/6).
O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate) ressaltou que os profissionais estão em estado de greve. “O sindicato pode decretar greve a qualquer momento sem precisar de uma assembleia prévia para definir as tratativas”, conforme nota.
Segundo o sindicato, as mobilizações em favor do piso salarial devem continuar. Ainda nesta terça-feira (4/7), haverá ato de Conferência de Saúde no Museu da República, a partir das 9 horas.
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros do DF (Sindienfermeiro-DF), Jorge Henrique, destacou que a categoria também está em estado de greve. “Os trabalhadores voltam aos postos de trabalho, mas vamos continuar mobilizados”, afirmou.
Segundo o representante, a categoria participou de uma reunião com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e espera uma conversa direta com o presidente Lula (PT).
Os profissionais pretendem continuar dialogando com o Congresso Nacional e o próprio STF. “Não se criou maioria no julgamento. Por isso, o STF deverá reunir presencialmente para decidir a modulação da decisão”, explicou.
A greve tinha previsão de ser encerrada na sexta-feira (30/6), mas foi deliberado em assembleia a continuação do movimento, que se estendeu pelo fim de semana.
Entenda
Em defesa do piso salarial nacional da enfermagem, enfermeiros, técnicos e auxiliares deflagraram um movimento de greve nacional na tarde desta quarta-feira (28/6).
A decisão foi tomada após assembleia conjunta do Sindicato dos Enfermeiros (Sindenfermeiro-DF) com o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF). Aproximadamente 4 mil profissionais participaram.
No caso do DF, os sindicatos recomendam a manutenção do quantitativo mínimo de profissionais para o atendimento de casos urgentes. Porém, os serviços eletivos serão 100% suspensos no período.