Golpistas que prometiam emprego de R$ 4 mil na CLDF viram réus
Três mulheres e um homem responderão por estelionato e organização criminosa. O trio teria aplicado golpe em pelo menos 60 pessoas
atualizado
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Integrantes de uma quadrilha de estelionatários presos pela Polícia Civil por vender vagas de emprego fictícias na Câmara Legislativa se tornaram réus na Justiça. O falso trabalho, com suposto salário de R$ 4 mil, teria atraído pelo menos 60 pessoas.
Três mulheres e um homem foram presos, em outubro deste ano, suspeitos do golpe e devem responder por nove acusações de estelionato e associação criminosa. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou Adriana de Moura Nardelli, Yara Soares Gomes, Vanessa Gomes da Silva e Eduardo Pires da Silva.
De acordo com as diligências da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), os estelionatários prometiam vagas para os cargos de consultor, executor, analista legislativo e financeiro, com contratação em um período de um mês. Em contrapartida, as vítimas deveriam pagar R$ 2,6 mil, cada, para fazer um curso de capacitação, que seria obrigatório para ocupar o posto.
“Esse valor era depositado na conta-corrente do filho de uma das autoras, uma criança de apenas seis anos”, contou a delegada Isabel de Moraes, responsável pelo caso.
A apuração revelou que o grupo captava “clientes” principalmente nas redes sociais. A promessa era de que, logo após o depósito do dinheiro referente ao curso de capacitação, eles receberiam 50% do salário combinado, além de auxílio de R$ 100 para combustível e alimentação.