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Golpistas prometiam emprego de R$ 4 mil na Câmara Legislativa

Cerca de 60 pessoas teriam desembolsado R$ 2,6 mil cada para fazer curso de capacitação que seria obrigatório para ocupar cargo

atualizado

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DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
Fachadas dos prédios públicos em Brasília – Brasília(DF), 23/09/2015
1 de 1 Fachadas dos prédios públicos em Brasília – Brasília(DF), 23/09/2015 - Foto: DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES

A Polícia Civil do DF investiga um novo golpe na praça, envolvendo promessa de emprego na Câmara Legislativa, com salário de R$ 4 mil. Cerca de 60 pessoas teriam caído na mentira e desembolsado pelo menos R$ 2,6 mil cada para fazer um curso de capacitação, que seria obrigatório para ocupar a vaga. Três mulheres foram presas acusadas de estelionato: Adriana de Moura Nardelli, Yara Soares Gomes e Vanessa Gomes da Silva.

De acordo com as investigações da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), elas prometiam vagas para os cargos de consultor, executor, analista legislativo e financeiro, com contratação prevista para este mês.

“Esse valor era depositado na conta corrente do filho de uma das autoras, uma criança de apenas seis anos”, contou a delegada Isabel de Moraes, responsável pelo caso. Adriana e Yara foram liberadas após audiência de custódia e pagamento de fiança no valor de R$ 52 mil.

Vanessa, considerada a líder do grupo, está presa e a polícia procura um quarto envolvido no golpe. Na casa dela, onde a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão, foram localizados diversos currículos, comprovantes de depósitos e R$ 5 mil, em espécie.

Segundo a PCDF, ela já responde a outros dez inquéritos pela prática de estelionatos, registrados desde o ano de 2000. Desta vez, foi presa de forma preventiva, por tempo indeterminado.

As envolvidas responderão pelos crimes de associação criminosa e por nove estelionatos. A investigação revelou que o grupo captava “clientes” principalmente nas redes sociais. A promessa era que logo após o depósito do dinheiro referente ao curso de capacitação, eles receberiam 50% do salário combinado, além de auxílio de R$ 100 para combustível e alimentação.

Procurado pela polícia durante as investigações, o setor de recursos humanos informou que não havia qualquer tipo de contratação e que o cargo de consultor legislativo é ocupado apenas por aprovados em concurso público. A polícia investiga ainda se uma das golpistas e professora da rede pública de ensino do DF.

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