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Golpista que vendia emprego fictício é solta e cumprirá medidas cautelares

Susy Ferreira de Aguiar havia sido presa por estelionato, mas foi liberada sem fiança. Ela deverá cumprir medidas cautelares

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
fachada do edifício do TJDFT
1 de 1 fachada do edifício do TJDFT - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O juiz do Núcleo de Audiência de Custódia (NAC) concedeu liberdade provisória, sem fiança, a Susy Ferreira de Aguiar, 38 anos. Susy havia sido presa por vender vagas de emprego e planos de saúde fictícios. A decisão da Justiça de liberá-la foi proferida na sexta-feira (17/3), mas Susy deverá cumprir medidas cautelares.

De acordo com o juiz, ela deverá comunicar à Justiça qualquer alteração do endereço e está proibida de ter contato, por qualquer meio de comunicação, com as vítimas e testemunhas vinculadas ao processo.

Ela também não pode ausentar-se do Distrito Federal por mais de 30 dias sem comunicar à Justiça.

Para o juiz, tais medidas são necessárias e adequadas ao caso, pois mantêm a vinculação da autuada ao processo.

O magistrado, por meio da análise da prisão em flagrante, constatou a presença de prova da existência do delito e indícios suficientes de que Susy seja a autora do crime. Porém, entendeu que não há indícios de que a liberdade dela seja prejudicial ao andamento do processo.

Segundo o juiz, embora o crime imputado possua pena superior a quatro anos, não há necessidade de adoção dessa “medida extrema”. O magistrado explica que não se trata de ação delituosa cometida com grave ameaça ou violência à vítima.

O inquérito foi encaminhado para a 1ª Vara Criminal de Taguatinga, onde tramitará o processo.

Relembre o caso

Susy enganou pelo menos 50 vítimas no Distrito Federal nos últimos dois anos. A golpista, que vende planos de saúde fictícios e vagas de vigilante em uma empresa que não existe, costuma agir em cidades como Ceilândia, Samambaia e Taguatinga.

Autora em pelo menos 10 ocorrências e alvo de quatro inquéritos policiais, Suzy Ferreira de Aguiar conseguiu, em um período de cinco meses – entre julho e dezembro de 2016 – se aproveitar do drama de 50 desempregadas e as convenceu a pagar por uma vaga de vigilante que jamais iriam ocupar. A golpista cooptava vítimas por meio das redes sociais e de grupos de WhatsApp.
Além dos golpes do falso emprego, Suzy também figura como autora em outras ocorrências policiais por ter vendido planos de saúde fictícios. De acordo com investigações da Polícia Civil, a mulher já havia trabalhado como corretora de seguros, mas não deixou de tirar vantagem dos usuários. Uma associação que caiu no conto do vigário aplicado pela falsária teve um prejuízo de R$ 15 mil.

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