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Ex-chefe Militar do Planalto dá versão sobre vídeo de oficial impedindo prisões no 8/1

Segundo general que é ex-chefe do Comando Militar do Planalto, embate entre PMDF e Exército não impediu prisões

atualizado

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imagem colorida de invasores do Palácio do Planalto em 8/1
1 de 1 imagem colorida de invasores do Palácio do Planalto em 8/1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), questionou o general Gustavo Henrique Dutra, ex-chefe do Comando Militar do Planalto (CMP), sobre um vídeo que mostra um militar do Exército aparentemente impedindo prisões de golpistas após invasão do Palácio do Planalto, em 8 de janeiro.

O depoente concordou que houve um embate entre a Polícia Militar do DF e o Batalhão da Guarda Presidencial, que é do Exército, mas acrescentou que a situação foi rapidamente resolvida.

Segundo Dutra, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) solicitou apoio à PM para que entrasse no Palácio e prendesse os vândalos lá de dentro, mas que o embate surgiu após uma força ter ordem para evacuar e a outra, para deter.

Veja o vídeo:

 

“O major do Bope entrou no Palácio do Planalto e executou o que está previsto na doutrina. Fez uso de granada de gás, realizou disparos e entrou. Ele deu de cara com a tropa do Batalhão da Guarda Presidencial que estava cercando manifestantes. O coronel estava com ordem de tirar, de evacuar o Palácio do Planalto. Ordem vinda do Gabinete de Segurança Institucional. Houve embate porque um tinha ordem de tirar e outro tinha ordem de prender.”

Ainda de acordo com o general Dutra, o coronel do GSI que pediu para a Polícia Militar entrar viu o embate, esclareceu e resolveu imediatamente.

“O coronel Fernandes passou a atuar juntamente com o major do Bope na prisão das pessoas. Quem executou a prisão foi a PM, mas o BGP, a partir de esclarecido esse embate do vídeo, começou a prender”, disse.

Acompanhe a CPI ao vivo:

O Comando Militar do Planalto é responsável pela área do Quartel-General do Exército em Brasília. Sob gestão de Dutra, o CMP permitiu o acampamento de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que pediram um golpe de Estado e cometeram uma série de crimes naquela região.

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Militares mobilizados em frente ao QG do Exército
Manifestantes criticaram o ministro do STF Alexandre de Moraes
Exército desmobilizando acampamento
Manifestantes ficaram mais de 70 dias no local
Militares do Exército e da polícia do DF se preparam para ação em frente ao QG do Exército
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Apoiadora de Bolsonaro tira foto ao lado de réplica de papelão do ex-presidente

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Militares mobilizados em frente ao QG do Exército

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Manifestantes criticaram o ministro do STF Alexandre de Moraes

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Exército desmobilizando acampamento

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Manifestantes ficaram mais de 70 dias no local

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Militares do Exército e da polícia do DF se preparam para ação em frente ao QG do Exército

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Militares do exército fecham o acesso ao QG. Blindado de transporte de tropa chega ao local

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Bolsonarista em protesto no QG do Exército

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Exército é um dos responsáveis pela invasão, apontam integrantes do governo

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Integrantes do Exército protegem manifestantes bolsonaristas perto do QG

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Manifestantes ajoelhados "rezando" contra democracia

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Manifestantes bolsonaristas fazem protesto contra o resultado das urnas

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O general já foi citado anteriormente na CPI, quando o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime o acusou de impedir prisões de golpistas no QG após ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no fim do dia 8.

Nas vésperas do depoimento do general, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Chico Vigilante (PT), disse que viu sinceridade na conversa que teve com os assessores do Exército e não acredita que a instituição estava comprometida com um possível golpe. “Mas teve gente, talvez da reserva, que estava achando que teria cobertura do Exército Brasileiro para fazer o que eles fizeram no dia 8”, comentou. Veja a entrevista completa:

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