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GDF suspende licitação de concessão da Rodoviária para ajuste no texto

Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob) informou que o edital será republicado nesta 6ª feira, com novo prazo para participação

atualizado

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Multidão de pessoas na rodoviária
1 de 1 Multidão de pessoas na rodoviária - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob) suspendeu temporariamente a licitação que prevê a concessão da gestão da Rodoviária do Plano Piloto à iniciativa privada. A informação foi publicada na edição desta quinta-feira (22/2) do Diário Oficial (DODF).

Contudo, por meio de nota, a pasta informou que a suspensão ocorreu para ajuste da publicação. O edital será republicado nesta sexta-feira (23/2), com nova abertura do prazo, segundo a Semob.

Suspensão licitação da Rodoviária do Plano Piloto

O primeiro aviso de licitação, do último dia 5, detalhava que o critério para seleção da empresa que vai gerir o espaço será o pagamento do maior valor de outorga anual. As propostas poderiam ser apresentadas até 5 de abril próximo, mas a data será alterada. O primeiro edital da licitação está disponível no site oficial da pasta.

A vencedora da licitação deverá pagar ao governo um valor mínimo de 4,3% da receita bruta obtida por meio da gestão do terminal rodoviário. A expectativa do Executivo local é de receber R$ 1,8 milhão por ano.

Além disso, a empresa ficará responsável pela recuperação, modernização, operação, manutenção, conservação e exploração da Rodoviária do Plano Piloto, bem como de “áreas adjacentes”.

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Ônibus volta a circular após o fim da greve dos rodoviários
Ônibus volta a circular após o fim da greve dos rodoviários
Ônibus volta a circular após o fim da greve dos rodoviários
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Ônibus

Myke Sena/ Especial para o Metrópoles
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Ônibus volta a circular após o fim da greve dos rodoviários

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Ônibus volta a circular após o fim da greve dos rodoviários

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Ônibus volta a circular após o fim da greve dos rodoviários

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Após os rodoviários do Distrito Federal suspenderem a greve da categoria na noite dessa segunda-feira (6/11), os ônibus voltaram a circular na manhã desta terça-feira (7/11)

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Rodoviária do Plano Piloto bastante movimentada após o fim da greve dos rodoviários

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Rodoviária do Plano Piloto com movimento mais intenso após problemas no metrô

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Ônibus atrasados e lotados

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Investimentos previstos

A Semob informou que a rodoviária teve receita de R$ 6,2 milhões e despesa de R$ 27,5 milhões em 2023, o que gerou déficit anual de R$ 21,3 milhões.

Quando o tema chegou à Câmara Legislativa (CLDF), um dos pontos que gerou polêmica na discussão foi a previsão de que o Governo do Distrito Federal (GDF) deverá pagar aluguel por metro quadrado de todos os espaços usados no terminal.

Pontos como o posto do Na Hora, que pertence ao governo local, serão obrigados a pagar aluguel para a empresa que vai administrar o espaço. O GDF, porém, justificou que haverá investimentos e melhorias no terminal: estão previstos no edital R$ 120 milhões em obras de recuperação e modernização.

Nos primeiros quatro anos, a promessa é de um investimento de R$ 55 milhões para recuperação estrutural da edificação, enquanto a modernização, prevista para durar três anos, sairá por R$ 48,5 milhões. Também no triênio inicial, o contrato estabelece a aplicação de R$ 8 milhões para criação de um centro de controle operacional.

Concessão por 20 anos

O Projeto de Lei (PL) nº 2.260/2021 concede a Rodoviária do Plano Piloto à iniciativa privada por 20 anos. Ele recebeu 16 votos favoráveis e 7 contrários na CLDF

O objetivo da proposta é atuar em quatro eixos principais: recuperação, modernização, conservação e exploração do espaço. O texto aprovado determina, ainda, que a empresa vencedora da licitação poderá ter responsabilidade sobre:

  • Área locável do complexo da Rodoviária;
  • Estacionamentos da plataforma e dos Setores de Diversão Norte (SDN) e Sul (SDS), com 2.724 vagas;
  • Publicidade nos painéis de informação do complexo;
  • Cobrança da acostagem dos ônibus do sistema de transporte público sob responsabilidade da Semob (ônibus e metrô).
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Fotos mostram como é e como ficaria Rodoviária do Plano após reforma
Imagem aérea revela como seria vista de cima da Rodoviária do Plano Piloto após revitalização
Vista da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto
Imagem de como ficaria a plataforma superior após revitalização
Seriam construídas duas estruturas no meio da plataforma inferior, para passageiros embarcarem no BRT
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Projeto de reforma da Rodoviária do Plano Piloto

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Fotos mostram como é e como ficaria Rodoviária do Plano após reforma

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Imagem aérea revela como seria vista de cima da Rodoviária do Plano Piloto após revitalização

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Vista da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto

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Imagem de como ficaria a plataforma superior após revitalização

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Seriam construídas duas estruturas no meio da plataforma inferior, para passageiros embarcarem no BRT

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Fotografia do terminal rodoviário atualmente

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Projeção de como ficaria o mesmo ponto

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Fotografia da plataforma inferior da Rodoviária do Plano Piloto hoje

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Imagem do projeto de revitalização da rodoviária

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Projeto de reforma da Rodoviária do Plano Piloto

Reprodução/Semob

Além disso, a empresa terá obrigação de fazer uma “reforma estrutural”. Entre as ações nessa etapa, estão previstas:

  • Obras de recuperação estrutural do viaduto;
  • Obras de recuperação estrutural de reservatório;
  • Recuperação das instalações elétricas e eletrônicas;
  • Conclusão da operacionalização dos sistemas de prevenção e combate a incêndio;
  • Recuperação dos banheiros e das instalações hidrosanitárias;
  • Reforma nas áreas internas do complexo (inclusive acessibilidade) e fachada das lojas;
  • Instalações mecânicas (ar-condicionado, escadas rolantes e elevadores);
  • Recuperação dos estacionamentos e passeios.

Em relação ao mezanino, o PL prevê a reorganização do conjunto das lojas e a retirada dos depósitos da fachada norte, além de propor a circulação pelas duas fachadas. O projeto também abrange as vias N1 e S1, com reurbanização das áreas próximas.

Preço das passagens

Na discussão antes da votação do tema na CLDF, deputados da oposição alegaram que o projeto vai trazer aumento do preço das passagens. O temor veio após o PL trazer a chamada “tarifa de acostagem”, que é, basicamente, um valor que será pago cada vez que um ônibus ou até vagão do Metrô parar na Rodoviária.

O GDF prevê como receita da concessão com a tarifa de acostagem, por ano, R$ 11 milhões. Como as empresas de ônibus são privadas, os deputados da oposição alegam que, com esse custo a mais, elas vão trabalhar para um aumento do preço das passagens. Já o governo nega, afirmando que pode dar equilíbrio nas contas subindo o valor da tarifa técnica, que é paga pelo GDF.

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