GDF não vai antecipar D2 de vacina. Prioridade é baixar faixa etária
A segunda dose de Astrazeneca e Pfizer não terá intervalo de 60 dias, conforme analisava a Secretaria de Saúde. Professores estão mantidos
atualizado
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O Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu não antecipar a D2 das vacinas AstraZeneca e Pfizer. Havia uma análise da Secretaria de Saúde para reduzir o intervalo da aplicação dos imunizantes de 90 para 60 dias. No entanto, após a informação do recebimento de mais doses de vacinas contra Covid-19 até quinta-feira (22/7), a pasta e a comissão da vacina decidiram que a prioridade será reduzir a faixa etária de imunização na capital.
Segundo informações obtidas pelo Metrópoles, as 92 mil doses a serem recebidas pelo DF terão como prioridade avançar na vacinação. A expectativa de redução do intervalo entre D1 e D2 se dava devido à falta de expectativa para chegada de novas doses para primeira aplicação. No entanto, essa probabilidade mudou.
A prioridade agora é baixar a faixa etária de vacinação para 37 anos e sem agendamento. Isso evitará possíveis transtornos provocados por instabilidade no sistema de marcação dos imunizantes.
Antecipação para professores
Apesar da decisão de não antecipar a D2 para o público em geral, a Secretaria de Saúde manterá o intervalo menor de vacinação para cerca de 6 mil professores da rede pública de ensino local. A determinação é reduzir o prazo de 90 para 60 dias, conforme orientação do Ministério da Saúde, para auxiliar no retorno das aulas presenciais, previsto para o próximo dia 2 de agosto.
Recomendação
Nos próximos dias, o Ministério da Saúde emitirá uma nova nota técnica mantendo o intervalo de 12 semanas entre a aplicação da primeira e da segunda doses das vacinas contra a Covid-19 da AstraZeneca e da Pfizer no Brasil. A informação foi antecipada pelo Metrópoles pelo colunista Igor Gadelha.
O documento recomendará que esse prazo seja mantido pelo menos até o governo federal enviar vacinas suficientes para aplicar a primeira dose em toda a população adulta do Brasil (pessoas acima de 18 anos).
A recomendação foi acordada em reunião, na sexta-feira (16/7), da Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis do ministério, composta por representantes da pasta e de Estados e municípios.