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GDF investiga se morte de servidora pública foi causada por dengue

Se o diagnóstico for confirmado, este será o 22º óbito registrado no Distrito Federal. Cátia Teixeira dos Santos, de 45 anos, foi internada na última sexta-feira (31/05/2019) e não resistiu

atualizado

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1 de 1 - Foto: Divulgação/Arquivo Agência Brasil

A Secretaria de Saúde apura a morte de uma servidora por suspeita de dengue. Se o diagnóstico for confirmado, este será o 22º caso registrado no Distrito Federal. Cátia Teixeira dos Santos, de 45 anos, foi internada na última sexta-feira (31/05/2019) com sintomas da doença.

O atendimento médico foi prestado no Hospital Regional de Planaltina (HRP), mesma unidade em que Cátia Santos trabalhava. Ela era supervisora de emergência da unidade. O óbito foi confirmado no sábado (01/06/2019).

Por meio de nota, a direção do hospital esclareceu que o corpo da funcionária pública foi levado para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em Ceilândia, onde será realizada a necropsia para examinar e detectar o motivo da morte. “Não há, ainda, uma confirmação ou laudo atestando a causa do falecimento”, diz o texto.  Ainda de acordo com HRP, a dengue é uma hipótese diagnóstica.


31 ocorrências

Além das 21 mortes confirmadas nos cinco primeiros meses deste ano, houve 31 ocorrências graves em que as pessoas sobreviveram. No mesmo período de 2018, foram confirmados dois casos graves e um óbito. Os dados são da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF).

O Boletim Epidemiológico da Dengue reúne informações de 1° de janeiro a 18 de maio. Nesse período, foram notificadas 21.360 ocorrências, das quais 20.752 (97,2%) são de moradores do Distrito Federal. Desse total, 18.649 são de casos prováveis da enfermidade.

Fumacê
Na última quinta-feira (30/05/2019), a Secretaria de Inspeção do Trabalho, ligada ao Ministério do Trabalho, determinou a volta da circulação do fumacê no Distrito Federal. O galpão em Taguatinga onde o produto é preparado — e que ajuda a eliminar o mosquito transmissor — havia sido interditado em 6 de maio e os trabalhos suspensos.

A interdição do local se deu após o MPT constatar diversas irregularidades, tais como a comprovação de qualificação para manuseio dos produtos por parte dos servidores, a reutilização de embalagens vazias contaminadas com produtos químicos, a destinação e o armazenamento inadequado das vestimentas utilizadas pelos agentes e a falta de implementação do programa de segurança do trabalho.

Ruídos
Os ruídos internos do governo no combate ao problema já provocaram duas exonerações na Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A primeira ocorreu em 24 de maio, quando o diretor de Vigilância Ambiental, Petrônio da Silva Lopes, pediu para deixar o cargo.

A própria pasta confirmou que a solicitação foi feita por meio de uma carta interna, na qual ele alega “motivos de caráter pessoal”. No dia 27 de maio, foi exonerada a subsecretária de Vigilância à Saúde, Elaine Faria Morelo, por ela ter viajado de folga durante a crise.

 

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