GDF faz levantamento da população de capivaras na orla do Lago Paranoá
Parceria foi assinada com Universidade Católica de Brasília para identificação e monitoramento da população desses aninais na orla do lago
atualizado
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A Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema) assinou com a Universidade Católica de Brasília um termo de parceria para identificação e monitoramento da população de capivaras na orla do Lago Paranoá.
De acordo com publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), os valores dos recursos públicos envolvidos no fomento é de R$ 252 mil. A parceria terá duração de 13 meses, e a execução do plano de trabalho será de um ano.
O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Meio Ambiente sobre a quantidade de capivaras no Lago Paranoá, mas, até a publicação desta reportagem, não houve retorno.
Invasão das capivaras
Em fevereiro de 2021, um homem ficou com ferimentos na perna após o ataque de uma capivara, no Setor de Hotéis de Turismo Norte (SHTN), às margens do Lago Paranoá. Após o incidente, populares colocaram uma placa de advertência no residencial: “Morador, cuidado ao entrar no lago. Possível ataque de capivaras”.
Desde de junho do ano passado o Metrópoles noticia bandos de capivaras que ocupa a orla do Lago Paranoá. A presença crescente dos animais passou a causar preocupação nos 1,5 mil condôminos da orla para o risco de ataques e de doenças.
Na ocasião, moradores acionaram a ouvidoria do GDF para realizar uma ação visando proteger a comunidade e os pets que frequentam o local.
O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) alerta que a capivara é um animal presente em quase todos os biomas brasileiros e, portanto, espécie protegida por lei. A falta de predadores naturais (onças) no meio urbano também contribui para o crescimento significativo de suas populações, mas esse aumento acaba limitado quando elas não encontram alimento em determinada área.