GDF fala em “abandono vacinal” com baixa procura por 2ª dose de vacina
A taxa é medida pela quantidade de pessoas que tomaram a D1 e não concluíram o processo na data estipulada
atualizado
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O Governo do Distrito Federal apura qual é a taxa de abandono vacinal entre as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante contra a Covid-19 e não retornaram para tomar a D2 na data estipulada. Em entrevista coletiva, realizada nesta segunda-feira (12/4), o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, admitiu o problema a partir de dados e observações preliminares. “Existe abandono vacinal no DF”, disse o chefe da pasta.
Segundo ele, essa situação acontece com frequência em todos os casos em que se tem duas doses na vacinação. “As pessoas acabam perdendo o prazo da próxima dose e isso prejudica o processo de imunização. Estamos levantando esse quantitativo de abandono no DF”, ressaltou Okumoto.
A taxa de abandono vacinal é medida pela quantidade de pessoas que iniciaram o esquema vacinal e não concluíram. Em todo o país, a estimativa é que essa taxa ultrapasse 14% dos imunizados.
Os dados precisos sobre o abandono da segunda dose serão divulgados ainda neste mês, no caso dos que reeberam a CoronaVac – produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Com ela, o prazo entre a primeira dose e a segunda dose deve se dar entre 14 a 28 dias.
No caso da vacina Covishield – desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford, com a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca, o prazo é de 90 dias
Imunização completa
De acordo com o chefe da Casa Civil do GDF, Gustavo Rocha, o público-alvo das vacinas contra o novo coronavírus não tem ficado atento para os prazos da segunda dose. Embora o GDF tenha usado 97% dos imunizantes já recebido para a 1ª dose, somente 4,34% das pessoas foram aos postos de saúde tomar a segunda dose.
“A imunização só se completa com o ciclo das duas doses”, alertou o secretário-chefe da Casa Civil.