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GDF envia para CLDF prorrogação de auxílio para transporte escolar

Motoristas fazem manifestação em frente à Câmara Legislativa, pedindo votação rápida e aumento do valor do benefício

atualizado

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Ibaneis Rocha
1 de 1 Ibaneis Rocha - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Após pedidos dos motoristas de transporte escolar, o governador Ibaneis Rocha (MDB) enviou, nesta terça-feira (20/10), projeto para prolongar o socorro emergencial por mais três meses, durante a pandemia do novo coronavírus.

O governador assinou o projeto, na manhã desta terça-feira (20/10), no Palácio do Buriti, em cerimônia com representantes dos trabalhadores.

A categoria faz manifestação em frente da Câmara Legislativa do DF (CLDF) na tarde desta terça-feira. Além da votação rápida, os trabalhadores buscam sensibilizar os parlamentares para aumentar o valor.

“Recursos finitos”

A partir das articulações dos deputados Rafael Prudente (MDB), do presidente da CLDF, e Valdelino Barcelos (PP), o GDF autorizou o benefício mensal de R$ 1,2 mil. Mas na prorrogação o valor caiu para R$ 600.

“Os recursos são finitos e os desejos infinitos, mas é o que conseguimos para este momento. Graças a Deus a economia vai começando a girar e aquecer”, destacou Ibaneis Rocha.

Vão receber o auxílio 1.505 proprietários de ônibus e micro-ônibus ou outros veículos destinados ao transporte coletivo escolar, das redes pública e privada de ensino, que prestam serviço a partir de concessão ou permissão fornecida pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF). O objetivo é amparar esses profissionais que foram diretamente afetados pela suspensão do funcionamento de escolas e universidades por causa da pandemia da Covid-19.

Além dos escolares, o projeto de lei beneficiará 225 motoristas profissionais ligados ao setor de turismo, atividade que também foi muito afetada pelas medidas de isolamento social. O investimento total do GDF é de aproximadamente R$ 3,1 milhões.

Segundo o presidente do Sindicato dos Transportes Escolares do DF (Sintresc-DF), Nazon Simões Vilar, os trabalhadores buscam um incremento do valor, se possível.

“Não estamos protestando contra o governo. Estamos agradecendo. Menos com a redução pela metade, já estamos no lucro, com a certeza dos R$ 600”, pontuou Nazon. “Nossa categoria foi a primeira a parar e certamente será a última a voltar. Somos gratos pela ajuda. Estamos muito felizes com este apoio”, destacou.

Nas palavras do sindicalista, os trabalhadores enfrentam dias de calamidade. “As escolas particulares voltaram, mas os pais não estão mandando os filhos. Vivemos de doações”, lamentou o presidente do Sintresc-DF.

Até agora, 1.707 proprietários de ônibus, micro-ônibus e outros veículos destinados ao transporte coletivo escolar e de turismo receberam três parcelas no valor de R$ 1,2 mil, cada. Os dados são da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável pela gestão do programa Mobilidade Cidadã.

As listas dos beneficiários são fornecidas pela Secretaria de Turismo (Setur-DF) e pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF). A Sedes voltará a operacionalizar o pagamento do benefício assim que a lei for aprovada na Câmara Legislativa.

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