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GDF depende de equilíbrio financeiro para nomear mais 5 mil educadores

Segundo Ibaneis, governo olha com carinho para a nomeação de candidatos em banco reserva, mas depende das condições financeiras adequadas

atualizado

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Renato Alves/Agência Brasília
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1 de 1 GDF-depende-equilíbrio-financeiro-para-nomear-mais-5-mil-educadores - Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Durante a nomeação de 3.442 professores para rede pública de ensino do Distrito Federal, nesta sexta-feira (14/6), educadores lembraram que ainda existem cerca de 5 mil aprovados no banco reserva do concurso. Segundo o governador Ibaneis Rocha (MDB), as contratações dependem do equilíbrio financeiro do DF para saírem do papel.

“Nós temos que analisar a questão das nomeações com muito carinho. Porque isso impacta muito no orçamento do DF, e nós temos que manter o equilíbrio econômico da nossa cidade. Graças a esse equilíbrio econômico é que estamos conseguindo fazer as nomeações hoje. A gente espera ter o máximo de nomeações possível, mas temos que cuidar de todas as categorias, em todas as áreas”, disse Ibaneis.

Ele acrescentou que o governo tem priorizado nomeações em áreas responsáveis pelo atendimento direto da população, como Saúde e Segurança. O emedebista destacou a importância da educação como alavanca de crescimento para a sociedade. “Eu tenho sonho de ver o DF com todas as escolas de tempo integral”, afirmou.

Para o secretário de Economia, Ney Ferraz, a condição das contas públicas foi fundamental para assegurar a contratação. “Essa representou um investimento de R$ 1 bilhão na folha de pagamento do Distrito Federal”, lembrou. O secretário disse que o investimento na Educação também passa pela construção de novas escolas e pelo Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF), por exemplo.

Nomeações

Entre os 3.442 servidores efetivos nomeados, há 3.104 professores da educação básica, 80 pedagogos – orientadores educacionais – e 258 gestores de política pública e gestão educacional. Segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, os novos educadores vão reforçar toda a rede pública de ensino. Atualmente, há maior carência de profissionais em Ceilândia, São Sebastião, Recanto das Emas, Paranoá e Santa Maria.

A secretária destacou que o DF tem trabalhado para ampliar a oferta de vagas em tempo integral, participando inclusive do projeto nacional do Ministério da Educação. De acordo com Paranaguá, a rede pública ganhará 50 novas escolas e 500 módulos educacionais ao longo de 2024. As novas salas de aula poderão ser usadas para assegurar mais vagas integrais para os estudantes.

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