GDF começa a vacinar crianças com dificuldade de locomoção nesta 2ª
Campanha itinerante vai até crianças institucionalizadas e que tenham dificuldade de locomoção para vaciná-las contra a Covid-19
atualizado
Compartilhar notícia
Após dar início à vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 nesse domingo (16/1), o Distrito Federal começa a campanha de vacinação pediátrica itinerante nesta segunda-feira (17/1).
Nessa etapa, serão atendidas crianças com deficiência permanente que tenham dificuldades de locomoção, crianças institucionalizadas, além de crianças vinculadas a instituições sociais e/ou de saúde.
De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, a pasta realizou contato com o Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Codefe-DF), solicitando a relação das instituições que possuem atividades com crianças de 5 a 11 anos. Nesta segunda, os gestores das UBSs entrarão em contato com cada instituição a fim de programar a ação nos locais, considerando a dinâmica e particularidade de cada um.
“A pasta ressalta que já foram mapeados todos os abrigos que possuem crianças entre 5 e 11 anos para programar a ação de vacinação itinerante nessas instituições”, informou, em nota.
Veja imagens do início da imunização de crianças no DF:
Vacinação infantil no DF
A vacinação infantil no Distrito Federal começou de forma tranquila na manhã de domingo (16/1). Em alguns pontos, as filas estiveram maiores, como no Cruzeiro e no Lago Norte. Em outros, o movimento foi menor, como em Samambaia e Taguatinga.
Aos 8 anos, Carlos Adalberto Pereira da Silva, que tem paralisia cerebral, foi a primeira criança a ser imunizada contra a Covid-19 no DF. Ele foi levado pela mãe à Unidade Básica de Saúde (UBS 5) de Taguatinga e recebeu o imunizante da Pfizer.
O que você precisa saber sobre a vacinação infantil contra Covid no DF
Crianças serão vacinadas contra Covid dentro das escolas no DF
O DF tem 11 pontos exclusivos para imunização pediátrica, que funcionam das 8h às 17h. Podem se vacinar crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiência permanente ou sob a tutela do Estado; e crianças sem comorbidades com 11 anos completos. Elas deverão estar acompanhadas de pai, mãe ou responsável, com documento de identidade e a caderneta de vacinação. Não é preciso levar CPF da criança.
Veja, abaixo, os locais de vacinação:
Para as crianças com comorbidades ou deficiência permanente, é preciso apresentar laudo médico que comprove a sua condição clínica, de acordo com a lista de comorbidades indicadas como prioridade.
Veja a lista de comorbidades inclusas como prioritárias:
Vacinação em crianças: veja quais reações justificam consulta médica
Detalhes e orientações
Cada um dos 11 pontos de vacinação contará com um responsável técnico e três aplicadores, dos quais um é para crianças com deficiência permanente, um para crianças com comorbidades e o terceiro para as crianças de 11 anos sem comorbidades. Nesses locais, quatro pessoas vão controlar o fluxo do público e três profissionais ficarão encarregados pela triagem, com verificação dos documentos, avaliação e adequação aos critérios, além de informar os responsáveis sobre a vacinação.
A vacina é da Pfizer-BioNTech, cujo frasco é na cor laranja, voltada para o público infantil. A dose de 0,2ml será aplicada em seringas de 1ml, também específicas para a vacinação infantil, conforme orientação do Ministério da Saúde (MS).
Crianças que tenham tomado outras vacinas recentemente devem esperar o intervalo de 15 dias para receber o imunizante contra a Covid-19. A segunda dose deverá ser aplicada oito semanas após a primeira. Se uma criança de 11 anos completar 12 anos durante esse intervalo, irá completar seu ciclo vacinal com o imunizante para o público infantil, e não com o uso da versão destinada para quem tem acima de 12 anos.
Segurança
Em outros países, 8,7 milhões de doses da vacina da Pfizer-BioNTech foram administradas em crianças de 5 a 11 anos, no período de 3 de novembro a 9 de dezembro de 2021, sem a observação de eventos adversos graves. Ainda assim, as equipes da Secretaria de Saúde estão treinadas para identificar eventuais reações.
Em cada região de saúde do DF, haverá um médico disponível para o atendimento em caso de Evento Adverso Pós-Vacinação Grave (EAPV). As unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também estão informadas sobre os pontos de vacinação.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o DF espera receber um total de 56.234 doses pediátricas em janeiro. No próximo mês, devem chegar à capital mais 94.536 doses. E, em março, são esperadas mais 109.434 doses.
Veja o cronograma de janeiro:
- 1ª Entrega: 14/01/2022: 16.300 doses
- 2ª Entrega: 20/01/2022: 23.634 doses
- 3ª Entrega: 27/01/2022: 16.300 doses