GDF: beneficiários do Bolsa Alimentação fizeram 20,5 mil compras
Em dois dias, R$ 1,5 mi foi usado do programa emergencial do governo para compra de alimentos durante a suspensão das aulas na rede pública
atualizado
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Em dois dias, desde que o GDF liberou a verba do Bolsa Alimentação, beneficiários usaram R$ 1,5 milhão dos R$ 6,7 milhões. O programa emergencial foi criado pelo governo durante a pandemia de coronavírus para que os pais de alunos da rede pública de ensino possam comprar alimentos para seus filhos no período em que as aulas estão suspensas para evitar a disseminação da doença.
Das 69.848 famílias a serem atendidas, 55 mil desbloquearam os cartões até a tarde desta sexta-feira (20/03). Elas fizeram 20.500 compras em todo o DF. Movimentaram a economia de pequenos mercados ainda abertos, padarias, estabelecimentos que vendem alimentação.
Todas as famílias que fazem parte do Cartão Material Escolar e estão devidamente cadastradas no Bolsa Família vão receber o benefício. A primeira determinação era que ele fosse pago até o vencimento do Decreto nº 40.520, que vencia em 30 março.
Porém, como o governador Ibaneis Rocha (MDB) prorrogou a suspensão das aulas até 5 de abril, a previsão é de que o Bolsa Alimentação seja mantido até esta data. Mas é necessário aguardar decisão da Secretaria de Educação.
No primeiro momento, os estudantes que fizessem uma refeição na escola por dia teriam direito a R$ 59,70 para os primeiros 15 dias de suspensão. Se fossem duas refeições, o valor seria dobrado.
O Banco de Brasília é o responsável pela operação do sistema. O BRB desenvolveu um aplicativo que permite o uso simultâneo dos dois benefícios, tanto do Bolsa Alimentação quanto o Cartão Material Escolar. Portanto, não é necessário zerar uma finalidade para usufruir de outra.