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GDF avalia valor do Centrad em aproximadamente R$ 600 milhões

Centro Administrativo fica em Taguatinga Norte e a Secretaria de Economia deve definir o valor de compra na próxima semana

atualizado

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Centrad ed
1 de 1 Centrad ed - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Governo do Distrito Federal (GDF) avalia pagar até cerca de R$ 600 milhões na compra do Centro Administrativo (Centrad), localizado em Taguatinga. A expectativa é de que a Secretaria de Economia defina o valor exato na próxima semana e, assim, comece a fase final de negociações.

O Executivo local anulou o projeto inicial de Parceria Público Privada (PPP) do Centrad em 13 de abril deste ano. Com a compra da estrutura,  o GDF pretende  oferecer serviços públicos para a população no local.

No aniversário de Brasília deste ano, o governador Ibaneis Rocha (MDB) demonstrou interesse na compra e afirmou que o Centrad é um grande imbróglio que precisa ser resolvido.

“Nós não podemos simplesmente abandonar aquilo ali, que é uma obra grandiosa e que pode, sim, vir a beneficiar muito a população de toda essa região. Para que se tenha uma ideia, todos aqueles terrenos em volta do Centrad pertencem à Terracap. Pode-se fazer um grande projeto, tanto habitacional, como na comercial, trazendo para ali hospitais, faculdades, gerando emprego e renda”, explicou Ibaneis.

O centro foi construído por meio de um consórcio entre Via Engenharia e Odebrecht. A obra, orçada em R$660 milhões, custou R$ 1 bilhão e foi inaugurada no fim de 2014.

No entanto, jamais chegou a funcionar por apresentar uma série de irregularidades apontadas pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas locais – o que só se agravou após a delação premiada do alto escalão da Odebrecht na Lava Jato.

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A gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB) iniciou uma auditoria para tentar cancelar o contrato com o consórcio. A alegação é de que ele teria sido feito mediante ações de corrupção
A obra nunca foi ocupada e acumula ao menos 60 processos judiciais
Obra foi “inaugurada” no último dia da gestão Agnelo, em 31 de dezembro de 2014
O complexo foi construído por meio do consórcio formado pela Odebrecht e Via Engenharia
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O Centrad por dentro

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A gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB) iniciou uma auditoria para tentar cancelar o contrato com o consórcio. A alegação é de que ele teria sido feito mediante ações de corrupção

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A obra nunca foi ocupada e acumula ao menos 60 processos judiciais

Giovanna Bembom/Metrópoles
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Obra foi “inaugurada” no último dia da gestão Agnelo, em 31 de dezembro de 2014

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O complexo foi construído por meio do consórcio formado pela Odebrecht e Via Engenharia

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