GDF amplia reforma da Rodoviária e remaneja verba de outras obras
Segundo o governo, 16 pontos do terminal precisam de recuperação imediata e valor da obra é de aproximadamente R$ 6 milhões
atualizado
Compartilhar notícia
Dentro dos próximos 20 dias, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) promete começar a reforma de 16 pontos críticos da Rodoviária do Plano Piloto. Desde a última quarta-feira (26/06/2019), o governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou a interdição do trecho entre o Conic e o Conjunto Nacional devido ao risco de desabamento. Inicialmente, a obra custará R$ 6 milhões.
Segundo diretor da Novacap, Francisco Ramos, a reforma da Rodoviária será feita por meio de contrato emergencial. “Não é possível continuarmos nessa situação por muito tempo. Não será com um contrato comum, porque ele pode ter inúmeros recursos e variáveis que acabem prolongando os prazos de início e fim da obra”, justificou.
Basicamente, as áreas críticas do terminal estão distribuídas pelos setores Norte e Sul. Além do trecho interditado, outros 15 pontos apresentam fragilidades preocupantes. De acordo com Ramos, a Secretaria de Fazenda vai remanejar recursos para custear a reforma. O dinheiro inicialmente seria gasto em recuperação de obras de arte viárias, como pontes e viadutos.
“Vamos fazer a reforma dos 16 pontos de uma vez, porque os problemas podem evoluir e causar uma tragédia. Estamos falando de um local por onde passam muitas vidas”, assinalou. Diariamente, 600 mil pessoas circulam pelo terminal. A Novacap pretende concluir a obra de restauração em 90 dias após o começo dos trabalhos.
O GDF começou uma vistoria completa na Rodoviária. Por enquanto, segundo Ramos, todos os pontos monitorados estão estabilizados. A gestão de Ibaneis Rocha estuda a possibilidade de privatização do terminal por meio de uma parceria público-privada (PPP).
Fiscalização
O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) pretende fiscalizar cada passo da contratação emergencial de reforma da Rodoviária. A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Prodep) começou a acompanhar a questão na terça-feira (02/07/2019).